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sábado, maio 26, 2012

da Sarna à Comichão no "inquérito" às PPP

No livro do juiz jubilado Carlos Moreno «Como o Estado gasta o nosso dinheiro» lançado em Outubro de 2010 fazia-se uma veemente denúncia da corrupção no financiamento dos investimentos do Estado através das Parcerias Público Privadas. Questionava-se já então saber das razões que levaram, entre muitos outros, Joaquim Ferreira do Amaral (ex-ministro das Obras Públicas de Cavaco) à direcção da Lusoponte ou Jorge Coelho (ex-ministro das Obras Públicas de Guterres) à direcção da Mota-Engil, depois de terem tomado decisões em nome do Estado que foram favoráveis a estas empresas. O caso, na altura era visto como um mero factor de desperdício na gestão do Estado keynesiano para menos Estado à moda de Friedman. Hoje passados dois anos é raro quem não veja no esquema uma intolerável torrente de corrupção. Tanto que o Governo se viu na contingência de nomear uma Comissão Parlamentar para tentar desvalorizar e se possivel apagar um caso que até a troica obriga a rever  -  embora concordando com o essencial do esquema, o Juiz é que não se cala: Há «benefícios sombra» para os privados em alguns contratos - em alguns?, e o povo a pensar que todos eles têm na sua essência a transferência de receitas sobre bens públicos para os bolsos dos privados
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1 comentário:

Anónimo disse...

O Poder dos Pesadelos - The Power of Nightmares.
Um documentário a não perder para quem deseja entender as origens e as verdadeiras razões que levaram o Ocidente a declarar guerra ao terrorismo.

http://vimeo.com/41929470

(Agora com legendas em português)