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terça-feira, maio 01, 2012

1º de Maio - comemoração num tempo dificil

Christian Heinze, Terra Devastada, Potsdam 
logotipo do Movimento Primavera Global 

 os Indignados, o Movimento dos Sem Emprego, os Precários Inflexiveis, o 15 de Outubro, os Okupas, o MayDay, o Primavera Global, os 1% para a Cultura e outros tantos  grupos, grupinhos e grupelhos que se assinam como "movimentos sociais" são subprodutos da razia levada a cabo pelos fundos financeiros que estão a depredar a economia. São ajuntamentos sem um programa de acção concreta, sem ideologia. Houvesse empregos no “milagre capitalista” e quase nenhum destes jovens e outros menos jovens estaria preocupado com a escravização a que é submetido o mundo do trabalho. E quando se fala em trabalho, está-se a falar em trabalho no sector produtivo, não em “trabalho” terciário de cu sentado numa qualquer cadeira, dos milhões que a desindustrialização neoliberal produziu.


a CGTP representa uns irrisórios 19% dos trabalhadores sindicalizados. É uma central de sindicatos que trata de reivindicar melhores salários e condições para os seus associados. Ou seja, trata-se de lutar por optimizar uma espécie de socialismo interno limitado às pessoas que integram as classes trabalhadoras filiadas nessa organização. Por isso a CGTP é tão avessa a admitir outros grupos nas suas manifestações, grupos de movimentos sociais que não têm propriamente a ver com as causas da CGTP. 

Concluindo, face ao ataque contra a contratação colectiva do trabalho... desfila-se, mas nada muda nem se pretende mudar, concebendo um programa concreto e a fundação de um Movimento Unitário destinado a derrubar este governo de indole fascista e a fazer a revolução,,, ficamo-nos por umas belas mas inconsequentes passeatas... 

Comemorar, mas parar para pensar - Por uma saída revolucionária para a crise, o PCTP-MRPP leva a efeito hoje pelas 15 horas no Auditório do Hotel Roma em Lisboa uma sessão de esclarecimento sobre a situação actual

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