por fim o povo lá vai descobrindo o significado da palavra "Refundação": é um plano de cortes na despesa pública de 4 mil milhões (1) que terá de ser apresentado até Fevereiro de 2013 - quer dizer, o Governo tem 120 dias para, em conjunto com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, definir onde vai cortar 4 mil milhões de euros da despesa do Estado em funções sociais, Educação e Saúde. E, perante as condições impostas pela troika, Cavaco diz que "ninguém o pressionará" (!?)
Em 1974 a dívida pública representava 14% do PIB (2). Quando o PS chegou ao poder em 2005 a dívida pública estava nos 63%. Hoje, está nos 124%, e, segundo diz Vitor Gaspar, o futuro é incerto...
a Peçonha, versão 2.0: a abstenção "à refundação"
e "a saída que Seguro propõe aos trabalhadores e ao povo é, pois, mais do mesmo…mas por mais tempo! A saída para a qual os trabalhadores e o povo se organizam, se mobilizam e estão dispostos a lutar é antagónica desta. Passa pelo derrube deste governo e pela constituição de um governo democrático patriótico cuja primeira medida seria, no mínimo, a suspensão do pagamento da dívida e seu serviço de juros, o controle da banca e a nacionalização de todas as empresas e sectores de importância estratégica para o implementar de uma economia ao serviço dos trabalhadores e controlada por estes, numa economia fundada na defesa da nossa soberania" (aqui)
(1) Os "cortes" passam por mais concessões a privados, nomeadamente nos Centros de Saúde e nos Transportes públicos, pela mobilidade (eufemismo para despedimentos) na Função Pública e por um aumento nos co-pagamentos dos cidadãos na Saúde e na Educação
(2) ver: Evolução da Dívida desde 1974 consoante os Governos
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