Pedro Bingre no debate "A Corrupção na Origem da Crise" efectuado na "Associação 25 de Abril", em 6 de Dezembro de 2012:
a Alemanha, desde a derrota na 2ª Grande Guerra, é inteiramente dependente e deve vassalagem
politico- económica ao lobie judeu dos Estados Unidos
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A “Acta de Chanceler” faz parte de um Tratado Secreto de Estado, datado de 21 de Maio de 1949, com o qual os Aliados queriam assegurar o seu poder de decisão sobre a Alemanha Ocidental e os seus meios de comunicação, após a guerra. Ao que se insinua, parece que todos os Chanceleres da Alemanha Federal têm de assinar essa Acta antes de tomarem posse. O livro “A Única Potência Mundial. A Estratégia Americana da Hegemonia”, de Zbigniew Brzezinski, antigo conselheiro de segurança do antigo presidente Jimmy Carter e actual conselheiro do presidente Obama, desperta recordações. Nele Brzezinski afirma que os alemães teriam a honra de ser “vassalos tributários” dos EUA. Quando um dia num pódio, em Viena, ele reafirmou esta tese também em relação à Áustria, o Ministro dos Negócios Estrangeiros permitiu-se dizer-lhe calmamente: “Mas, Sr. Brzezinski, nós somos parceiros”. Ao qual este retorquiu: “Está bem. Então, são parceiros tributários”.
Em 2007, o documento “Acta do Chanceler” foi trazido a público, ao ser mencionado pelo General-major Gerd-Helmut Komossa. O baptismo mediático não podia ter vindo de pessoa mais autorizada, já que Komossa fora chefe dos serviços de informação militares (MAD) que, além dos Serviços Secretos Federais e dos Serviços Federais para a Protecção da Constituição, pertencem aos três serviços de notícias da Federação. O seu livro “O mapa alemão – O jogo escondido dos Serviços Secretos”, publicado no mesmo ano, estava cheio de informações de fundo explosivas. Incluindo a “Acta de Chanceler”. Na página 21 podemos ler:
« (…) O tratado de Estado, de 21 de Maio de 1949, foi classificado como “Estritamente Secreto” pelos Serviços Secretos Federais. Nele, as restrições fundamentais dos vencedores, quanto à soberania da Alemanha Federal, foram estipulados até ao ano 2099, algo que hoje poucos devem saber. Depois, a “ressalva dos media das Forças Aliadas sobre jornais e meios de transmissão alemães” foi fixada até ao ano 2099. Também foi estipulado, por determinação dos Aliados, que todos os Chanceleres Federais da Alemanha teriam de assinar a “Acta de Chanceler” antes da sua tomada de posse. Além disso, as reservas de ouro da República Federal ficaram penhoradas». Interrogado se as suas declarações se baseavam no Documento-Rickermann, o General respondeu afirmativamente, logo após a publicação das suas memórias. Segundo Komossa, ele detinha a fotocópia do documento citado. Teve acesso a ele devido à sua posição e que lhe fora remetido por uma pessoa de sua confiança. Tanto a imprensa mundial como os media alemães ignoraram a notícia sensacional, ou atacaram o General acentuadamente. Apenas o Canal Russia Today – uma estação televisiva difundida em 100 países – conseguiu transmitir uma informação objectiva. O RussiaToday salientou que estavam a criar uma enorme pressão pública contra o ex-chefe do MAD. “Consequentemente, Komossa recusou-se a dar mais entrevistas e pediu desculpa por alguns capítulos desagradáveis no livro”
O próprio secretário Egon Bahr confirmou a existência de um documento de subjugação que todos os Chanceleres tinham de assinar. Numa série de Zeit Online com o título “A Minha Alemanha” escreve ele, a 14 de Maio de 2009, sob o título “Três Cartas e um Segredo de Estado”, sobre um acontecimento que ocorreu no Outono de 1969, após a tomada de posse de Willy Brandt como Chanceler da Alemanha: Brandt era importante para informar o que lhe “aconteceu hoje”. Bahr recordou: “Um alto funcionário apresentou-lhe 3 cartas para assinar. Elas eram dirigidas aos Embaixadores das três potências – os EUA, a França e a Grã-Bretanha – na sua qualidade de Altos-Comissários. Com isso, ele devia confirmar o que os governadores militares, na sua carta de aprovação da Constituição, de 12 de Maio de 1949, tinham acordado. Como titulares dos irremíveis direitos de vencedores eleitos para a Alemanha, como um todo, e Berlim, tinham suspendido – portanto, anulado – os artigos da Lei Fundamental que consideravam que limitava a sua soberania.
Isto era verdade mesmo para o artigo 146 que, após a unificação alemã, previa uma Constituição, em vez da Lei Fundamental”. Bahr prosseguiu: “Brandt estava indignado por lhe exigirem que assinasse uma carta de submissão. Afinal de contas, ele era o Chanceler Federal eleito e comprometido com o seu juramento de posse. Os embaixadores não podiam afastá-lo! Foi preciso informá-lo que o primeiro chanceler alemão do pós guerra, o judeu-nazi reciclado Konrad Adenauer, também tinha assinado a carta, tal como, Ludwig Erhard e Kurt Georg Kiesinger a seguir. Que, entretanto, os governadores militares se tinham transformado em Altos-Comissários e que após o Tratado da Alemanha, e apesar da adesão à NATO, em 1955, quando fora proclamada a soberania alemã, nada se alterara. Ele disse, para terminar: «Portanto, também a subscrevi» – e não voltou a falar do assunto”
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1 comentário:
e depois admiram-se se isto terminar ao coice
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