Apesar da percentagem dos funcionários públicos em Portugal ser muito inferior em relação à população comparada com os países europeus, o FMI exigiu o despedimento de 30 000 pessoas da Função Pública. Em 2012 tinham sido 14 000 os que não viram o vinculo contratual renovado; este ano serão despedidos mais 20 000. Os que ficarem, só na área do Ensino, por via da aplicação da Tabela Única de Remunerações, os professores irão sofrer cortes salariais em 2014 no valor que o governo quer "poupar" (isto é, gastar noutras coisas): 445 milhões de euros.
O chefe da missão do FMI afirma que "a redução da despesa pública não implica quaisquer medidas discricionárias adicionais face às previamente anunciadas pelo Governo" - quer dizer, os cortes serão só o dobro do que estava previsto... sendo, segundo a CGTP o maior despedimento colectivo registado nos últimos anos em Portugal, feita à revelia do Parlamento - "uma ofensiva sem precedentes contra os trabalhadores da administração pública e também dos reformados"
Gerir números, trangredir a Constituição: "um funcionário público que entre na mobilidade perde 50% do salário passados seis meses. Se não for reintegrado nos 12 meses seguintes, o seu vínculo de trabalho no Estado cessa" (ler entrevista), ou seja, Cavaco e o governo Coelho/Portas estão unidos na imposição de um regime fascista
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, junho 23, 2013
FMI Ordena Despedimentos na Função Pública
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