O alcance do salário minimo é de apenas 7% do total dos trabalhadores activos... baralhar a opinião pública com a cenoura de menos de 1 euro por dia de aumento é uma fraude, porque o que importa é obrigar os agentes económicos, patrões e governo, a repor e até aumentar o poder de compra, não apenas de 7%, mas de TODOS os que trabalham. A proposta de "acordo de médio prazo para aumentar o salário mínimo nacional", é portanto assim como que um acenar de uma cenoura para mais uma vez enganar os operários e trabalhadores.
Garcia Pereira: "Passos Coelho o que pretende é sentar à mesa da concertação social todos os parceiros sociais e obter até de alguns deles – as patronais e os traidores sindicais – um certo grau de entendimento. Esta situação já se verificou em 2011 e serviu para o governo de traição nacional aprovar o novo código do trabalho e um outro pacote de roubos de trabalho e de salários, sem que tenha sido cumprida uma única das poucas promessas, então colocadas na mesa. Os sindicatos e as centrais sindicais podem voltar a sentar-se à mesa da concertação social, mas devem, alto e bom som, rejeitar assinar qualquer acordo com o governo e o patronato que dê aval à continuação no roubo de trabalho e de salários, em despedimentos, a mais austeridade, a mais pobreza e a mais miséria. Ao mesmo tempo impor o regresso à contratação colectiva e à publicação das portarias de extensão e a revogação das últimas disposições do código de trabalho enormemente lesivas para os trabalhadores".
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