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sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Zeinal Bava: "a PT nunca faria investimentos no BES sem acautelar o interesse próprio"

A deputada Mariana Mortágua questiona Zeinal Bava: “sabia dos 900 milhões que a PT aplicou no Grupo Espírito Santo?”. Veja a resposta do "melhor CEO da Europa e arredores" – afinal de contas plena de “amadorismo”. Em 14 anos Bava passou por quase todas as empresas da Portugal Telecom. Sabe muito, mas, mais esperto que um rato, invocou não ter memória. É o desplante de quem sabe que por regra assegurada são as multinacionais que mandam nos governos

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a PT obriga-se por lei a ser uma empresa contabilisticamente auditada. Mas a auditora multinacional Price-Waterhoude-Coopers (PwC) disse agora na comissão de inquiérito  que não conseguiu determinar quem conhecia o reinvestimento da operadora em Abril de 2014 em papel comercial da Rioforte. O que significa a existência de um relatório secreto que esconde o ruinoso desvio de 900 milhões de euros como dívida do Grupo Espirito Santo. O esquema falhou mas não há ninguém a quem se apontar o dedo. No relatório de mais de 300 páginas entregue pela PwC no dia 6 de Janeiro último à Policia Judiciária e à CMVM, refere-se igualmente que os responsáveis envolvidos - Zeinal Bava, CEO da PT durante 6 anos, Henrique Granadeiro, Ricardo Salgado e João Mello Franco - disseram também não saber ou não se lembrar dos pormenores. Conquanto a exposição da PT ao Grupo Espirito Santo durasse há vários anos. Enfim, são todos uns básicos que "não sabem, não se lembram, não foram informados, não fizeram, não estiveram envolvidos". Já passaram 2 meses desde o inicio da investigação judicial, novas da entidade reguladora, inquérito ou o que seja, e resultados Zero. (dados na reportagem do Ionline, Janeiro de 2015)

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