Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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segunda-feira, junho 27, 2005
Armas, Droga, Banca, Petrolíferas, Farmacêuticas, Imobiliárias,,,
,,,enfim as Empresas em liberdade, trabalham para que o “mundo injusto” tal qual Sócrates o referiu, seja possível!,,, subalternizando o Estado, o qual no caso português não tem, decididamente, uma expressão maior do que qualquer Companhia multinacional média.
O (des)Governo PS pretende dar uma AMNISTIA FISCAL a quem (pessoas e empresas) possua contas bancárias no estrangeiro, as quais a partir de agora passam a pagar apenas 5% (se forem declaradas). Pela lei em vigor são obrigadas ao pagamento de 25 por cento.
O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, ao mesmo tempo que decide protestar na Assembleia da Republica contra este projecto de “lei”, lembra o caso de Al Capone que foi apanhado pelas autoridades devido a irregularidades em duas contas bancárias. Seriam sem dúvida outros tempos, se fosse hoje com o PS, “Al Capone" pagaria os 5% do imposto e ficaria livre!”, concuiu Louçã.
Uma ouvinte no fórum da TSF barafustava contra o secretismo dúbio em que interage o Poder Politico com o Poder Judicial – “eles fazem as leis em seu próprio beneficio” – efectivamente não há cão nem gato com cargo público que não tenha actividade em empresas. “Precisavam era de ser todos julgados, mas não era nos tribunais deles, era em Tribunais Populares”,,, e aí a TSF cortou-lhe o pio.
Embora agravado pelo facto do nosso país produzir como se fosse do 3º mundo e ter hábitos de consumo como se fosse do 1º mundo, o problema está muito longe de ser apenas português: o novo ministro da Economia e Finanças francês Thierry Bretton, dias depois de “receitar” remédios (neoliberais) para a segurança social, foi hoje envolvido num escândalo com a empresa Rhodia de que foi administrador.
A cada minuto que passa cada ilegalidade de que se torna conhecimento público. Seguramente, muito mais de 90% dos casos nunca chegam a ser conhecidos. São arquivados sem sequer haver investigação prévia.
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