Antes das eleições na Alemanha era sabido que a saída para a continuação das reformas neoliberais seria uma ampla coligação do Grande Centro. Dissemo-lo aqui.
Interpretando os resultados eleitorais de 18 de Setembro, o recado que se subentende do trabalho exaustivo dos Orgãos de Comunicação Social que fabricam o Senso Comum, é que o povo alemão quis transmitir a ideia de que ninguem ganhou. Mas a verdade é que houve uma maioria de Esquerda. Lá como cá, a decisão de quem efectivamente ganha, está no directório do Partido dito social-democrata “S”PD,lá,,, do Partido dito Socialista P”S”por cá, e das alianças que entendem fazer ao serviço daquilo que muito bem entendem. Votar é um esforço deitado ao lixo!, um espectáculo “gratuito” que custa milhões e o futuro aos eleitores.
Assim sendo, está confirmada a anterior decisão de uma transição pacifica para o apoio deliberado às politicas de Washington que o influente editor da “Die Zeit” intitula em artigo publicado na americana “Time” de “How to Change Without a Revolution”. (3/10). Assim como assim, a Alemanha já tinha tropas de apoio, distarçadas na NATO, no controlo do Afeganistão, muito antes das eleições. Brevemente para aliviar o crescente desemprego tambem empregará efectivos no Iraque – é conveniente que não se esqueça que a guerra é o motor da nóvel economia militarizada que culminará numa retoma de mais meia-dúzia-de-anos-de-ouro sob a égide de Madame Clinton – uau, uma gaja na presidencia do maior(e mais isto e mais aquilo) país do mundo! o espectáculo tem de continuar!,,, Por aqui, agora, no braço de ferro entre Schroeder e Merkel sobre quem vai liderar a solução que já estava definida, vai prevalecer quem dê melhores mostras de poder aplicar as politicas neoliberais com a menor contestação social possivel. o Circo pela disputa da liderança prossegue!
Entretanto a situação no leste da Alemanha permanece dramática em questão de emprego, quinze anos depois da reunificação (veja-se a sondagem do Instituto Emnid)
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