Tão previsiveis que eles são. Bastou o actual lider do PSD (decerto com pré-intenção pré-fisgada) ter batido na tecla do desaparecimento prematuro de Sá Carneiro, e na insistência ao exigir um “despropositado” julgamento ao crime de Camarate, para uma acção concertada da comunicação social dos patrões da imprensa lhe desabar em cima.
Acto contínuo, sai o próximo coelho da cartola. Já vos tinha dito, aí para trás.
¿Queres saber quem é o empregado VIP que proximamente irá influir na politica nacional? presta atenção a quem é convidado para a reunião anual do Grupo Bilderberg.
Em 2005 o convidado foi Morais Sarmento – ei-lo portanto aí nas primeiras páginas dos jornais, por gratificação pelos bons serviços prestados, o arrebenta que saneou o "Acontece" da RTP a sanear com os mesmos métodos terroristas o actual lider: "Marques Mendes não tem causas nem carisma". Não é qualquer um, tanto mais que nem foi eleito em nenhuma instância para o fazer, que tem acesso a dizer isto numa primeira página de jornal, ou é?. Em 2004 os convidados do padrinho Balsemão (que faz os convites para o Bildelberg há 18 anos) tinham sido Santana Lopes e José Sócrates, os dois entertainers que então se começaram a “digladiar” para inglês ver na televisão. Ambos, cada um a seu modo e com os seus estilos próprios, foram de seguida chamados a desempenhar os seus papeis. O eleitor ainda está convencido que teve, tem ou terá pitada de influência nestes processos?
Os indícios conhecidos levam a crer que o atentado que vitimou o fundador do PSD então 1º Ministro e o Ministro da Defesa Amaro da Costa esteja relacionado com a “Operação Northwoods” uma mega designação para diversas actividades da CIA para ocultar um amplo rol de acções, como a venda de armas aos contra da Nicarágua (no escândalo Irão-Contra), como antes tinha servido de chapéu de chuva à invasão de Cuba, operação estreitamente relacionada com o posterior assassinato do Presidente Kennedy.
Quando chegou ao Poder Adelino Amaro da Costa sabia que Portugal era um importante entreposto de venda de armas nesse tipo de negócios em que estava implicada, ou de que tinha conhecimento, quase toda a alta hierarquia das Forças Armadas. Ambos os governantes tinham assinado uma Constituição de cariz socialista e, na sequela do golpe de 25 de Novembro em que ascendeu ao Poder um obscuro capitão do exército, estariam apostados em impôr alguma moralidade possivel nas actividades militares. O uso da ingenuidade em politica mata.
Os militares que levaram a cabo o golpe ultraconservador de 25 de Novembro não recuariam perante qualquer risco de guerra civil. Foi por uma unha negra, pelo bom senso das forças progressistas que tal não aconteceu. Também o golpe do 25/11 tem as suas vítimas esquecidas: o Capitão Júlio Ribeiro.
“Quase trinta anos passados, continuam por esclarecer as circunstâncias da morte do capitão da Força Aérea Júlio Ribeiro, ocorrida na Base Aérea de Tancos. O caso tem uma carga politica explosiva porque Júlio Ribeiro, que estava a ser perseguido pelos Comandos por ter apoiado a insoburdinação dos pára-quedistas no 25 de Novembro de 1975, apareceu inanimado na parada do quartel em 18 de Maio de 1977, dando lugar a suspeitas de que tivesse sido assassinado.
Continue a ler, aqui
Fiquem calmos - porque eles não vos vão deixar Apagar a Memória. Lembram-se disto?:
Depois de ter recebido informações da secção da PSP, um bófia à paisana aborda um pequeno grupo de manifestantes que protestavam contra a transformação do edificio da PIDE em condominio de Luxo, ali ao Chiado, onde os nossos pais foram torturados. Já Santana Lopes tinha mandado demolir e terraplanar a antiga escola da PIDE em Sete Rios (hoje é um terreno baldio onde estacionam automóveis de forma selvagem, uma imagem de marca da Lisboa feita pelos que moram na Quinta da Marinha). Adiante. O policia, de seu nome António (como convém aos dissimulados herdeiros e potenciais salazaretes) de seu sobrenome o Quinto, sob o pretexto de dois dos manifestantes estarem a pisar o asfalto, prejudicando a livre circulação do trânsito, leva-os de cana. Um dos dois "escolhidos" é o militar que estava na RTP na noite do golpe de 25 de Novembro de 1975, Duran Clemente. Coincidência, certo?
"Acho um pouco incrível sermos acusados como pessoas que praticaram crimes" diz o hoje Coronel reformado. Caricato ou não, o certo é as vítimas de perseguição já foram incomodadas. Só não foram parar à Boa Hora, onde funcionaram os Tribunais Plenários porque o crime calhou ao 6º Juizo Criminal de Lisboa. Não é ridiculo que se queime dinheiro e energias em coisas destas?. A prioridade de quem decide da justiça é a "Esquerda mal-compartada", já sabíamos disso. O "julgamento" começou hoje com a presença como testemunhas de alguns notáveis do extinto 25 de Abril. A sentença é lida no próximo dia 21 de Dezembro.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário