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domingo, dezembro 24, 2006

“a teologia da libertação deve ser entendida na sensibilidade ao sofrimento dos outros”
Johann Baptist Metz, na enciclica Lumen Gentium

"Se bem que as vítimas são o meu problema – os assassinos não o são! Os assassinos são o problema de outros, mas não o meu; outras pessoas deverão entender ou deverão fazer a tentativa de entender porque os assassinos eram cristãos"
Elie Wiesel, filósofo Judeu, libertado de Auswchitz

Palestina 2006, a "Adoração do Menino"












Poderiam ser todos, excepto o lobie gay do largo do Caldas. Não interessa nada especificar qual é a identidade do homem que sustem nos braços o cadáver do menino. Podería ser libanês cristão, ou muçulmano- libanês, ou israelita, ou árabe- israelita, ou jordano, ou palestiniano, ou sirio, ou iraníano-chiíta, ou iraquiano-suníta, ou... norte americano. Na verdade nenhuma sociedade pode estar livre da tristeza, da raiva e da impotência quando actos desta natureza nos alcançam. Na realidade, os sentimentos humanos não têm pátria nem fronteiras. Tal como os interesses do Capital.



Nasce um deus. Outros morrem. A Verdade

Nem veio nem se foi: o Erro mudou
Temos agora uma outra Eternidade,
E era sempre melhor o que passou.

Cega, a Ciência a inútil gleba lavra
Louca, a Fé vive o sonho do seu culto.
Um novo deus é só uma palavra.
Não procures nem creias; tudo é oculto

"Natal", Fernando Pessoa

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