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Na citação caseira do relatório da OCDE que coloca as previsões para Portugal numa queda do PIB de quase 5 por cento e o desemprego em 2010 a ultrapassar os 11 por cento (nos números oficiais, porque de facto incluindo os desempregados não registados o número será muito maior), relatório que
o ministro das Finanças usa despudoradamente para dar o recado que “
depois subiremos mais que a média europeia” (de esperança vive sempre o homem, até que morre.) omite-se dos olhos das pessoas comuns que, citando o Financial Times de ontem,
o próximo degrau a descer na crise irá atingir os fundos de pensões, públicos ou privados em todo o mundo (que no ano passado sofreram já
perdas de valor na ordem dos 23 por cento), o que põe em
risco de cortes milhões de pensionistas “sujeitos a ajustamentos de acordo com os esquemas financeiros públicos que precisam ser repensados, para prevenir que esses cortes (associados a menos níveis de consumo) possam agravar a recessão”
(fonte)Desinvestimento; o exemplo vindo do centro capitalista, ou de como, se não nos pomos a pau, se o próximo governo for do PSD, poderá privatizar a Segurança Social e prosseguir na saga dos Serviços de Saúde dependerem cada vez mais de sociedades de accionistas:
"o Plano de Obama para cortar custos nos cuidados de saúde poderá ter custos elevados".
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