Um significativo grupo corporativo de professores guardiães da sabedoria clássica pronta a engolir nas escolas, pensa que "a Wikipédia é a mais monumental colecção de disparates jamais coligida pelo espírito humano". Eles combatem a epidemia de cópias que os alunos retiram da internet a partir das quais apresentam trabalhos não originais em detrimento de formas de raciocinio originais clássicas. (o que implicitamente marginaliza a importância dos professores como mentores oficiais das élites dominantes). A verdade porém tem outras facetas. Eis três hipóteses de copiar conhecimento por comparação através da Internet sobre uma das entradas de pesquisa mais famosas do mundo: Jesus Cristo
1. Messianismo: "tudo o que Jesus Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente" (do Catecismo da Igeja Católica)
2. Ateísmo: etimologicamente, o filho do grego “Theos” (Deus) nunca existiu. Aqueles que não acreditam em isoterismos colocam um "A" antes do Theos, considerando-se um “sem deus” Atheo (Ateu)
3. Wikipedia: “Jesus Cristo é a forma como a Bíblia se refere àquele cujos seguidores consideram Jesus o Messias, o Filho de Deus (transformado em carne humana). A expressão "Jesus Cristo" surge várias vezes nos escritos gregos da Bíblia, no Novo Testamento, e veio a tornar-se a forma respeitosa como os cristãos se referem a Jesus, um judeu que, segundo os Evangelhos, nasceu em Belém da Judeia” (Jesus Histórico)
Que fazem os professores com isto? nada, ou para não generalizar, quase nada! porém "não é aceitável que haja tanto saber produzido por dinheiros públicos que não seja vertido para as páginas da Wikipédia, onde pode ser encontrado, acedido, usado e enriquecido por todos. Seria natural que os professores das instituições de ensino fossem contribuintes regulares da Wikipédia, mas tal não acontece":
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6 comentários:
a minha filha que está no terceiro ano da faculdade tem dois professores(?) que pregam a todos os ventos o uso abundante da Wikipédia para os trabalhos deles!?!
com que cara de pau poderei dizer o contrário?
Leu o artigo do José Vitor Malheiros? muito bom, está lá tudo
meu caro,repare, não estou nada contra a Wikipédia, estou sim em saber se a maior parte dos artigos são credíveis sabendo que qualquer um pode alterar o que quer que seja a seu belo prazer, vc sabe disso melhor que eu não é assim?
ah, tinha esquecido q tenho uma cunhada q é professora, grande discussão tive com ela sobre a wiki!
fundamentalista.
no meu tempo, as enciclopédias q consultava para os meus trabalhos da escola, tinha q mexer a minha peida e ir à biblio mais próxima de casa!
era assim q funcionava a credibilização dos TPCs.
já tinha lido o artigo, concordo com algumas coisas.
"qualquer um pode alterar o que quer que seja a seu belo prazer"
não é bem assim. Qualquer um que procure viciar a credibilidade de uma entrada enfrenta um cerrado supervisionamento de todos os outros. Além do mais não é qualquer um que tem acesso a produzir ou a alterar textos, é preciso ter constuido um historial concreto de prestações credíveis e sancionadas pela maioria dos autores. Nunca vi nada mais democrático
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ó pá, já há 4 anos que ando na blogo a dizer isso mesmo; que as nossas elites são arrogantes, ignorantes e madraças, não fazem excepção os professores que só se preocupam com a defesa dos seus previlégios...
é evidente que uma classe que pode tirar proveitos avultados com o insucesso dos alunos, não vai colaborar à borla na wikipédia!...
caro xatoo, então o que me está a dizer é que vale a pena credibilizar a wiki?
já fico mais sossegado!
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