"Sem um candidato com um programa popular, não havia nada a disputar. Ganhe quem ganhar a burguesia já venceu. Por isso o melhor resultado para os trabalhadores e os deserdados deste país será uma grande abstenção.
Uma abstenção que cause incómodo e amesquinhe a vitória do vencedor".
Os meios que fazem o escrutinio mediático do acto eleitoral não levam nada em conta esta opinião do colectivo "Politica Operária" - ainda não passaram dois pares de horas do primeiro comunicado sobre os resultados e já o tema "abstenção" (53,37%) saiu de cena. Como era expectável, ninguém o refere e fazem-se as contas aos que não faltaram. Dos 9.600.000 votos possiveis, mais de metade não compareceu ao acto. Os brancos e nulos subiram de 2 para 6 por cento. Dos 4,5 milhões que sobram Cavaco obtém pouco mais de 2 milhões de votos - e o que daqui se poderá esperar é, nos termos sugeridos por José Manuel Coelho, que Cavaco Silva e os corruptos que o acompanham deverão começar a trabalhar de imediato no sentido de criar um governo formado por amigos hábeis a ganhar dinheiro
.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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