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José Veloso Azevedo, um ex-modesto empresário de artigos de rega de Braga, passados 30 anos de cavaquismo, vá-se lá saber como, mas é disto que a nossa pequena burguesia gosta, tinha-se transformado num dos principais accionistas da SNL, a holding detentora do BPN. Quando o banco do ex-ministro de Cavaco Oliveira e Costa entrou em bancarrota, a administração chamou outro cavaquista para tentar gerir o salvado da falência, Miguel Cadilhe. E que fez este outro conceituado economista da tribo de Cavaco? Como os investimentos dos principais gurus já estavam a salvo por aviso prévio (entre eles os 356.900 euros de lucro de Cavaco e Patrícia Silva), Miguel Cadilhe dedicou-se a assinar contratos actualizados com os investidores lesados – sabendo antecipadamente que esses contratos obrigariam o Estado, em vias de decidir a nacionalização dos prejuízos, a pagar avultadas quantias aos amigalhaços do actual Presidente da República. Assim aconteceu. Confrontado com os documentos (que por exemplo Cavaco não tinha) o governo foi obrigado a cumprir um pagamento de 20 milhões de euros a José Veloso Azevedo. Mas este antigo accionista da SLN agora ainda exige o pagamento de mais 30 milhões – uma vida de trabalho, mais outro indeciso? Em quem votará José Veloso Azevedo? Obviamente, em Cavaco Silva. A culpa do incumprimento de facto é de José Sócrates, na medida em que se permitiu fazer um acordo de regime com Cavaco para aparar estas golpadas
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