- Marques Mendes: "(Nas eleições) o maior derrotado foi Manuel Alegre que teve um resultado vergonhoso, depois de uma campanha miserável"
- O conselheiro de Estado António Capucho avisa: "Cavaco Silva não vai tolerar situações que até agora passaram incólumes (...) O primeiro ministro é cada vez mais minoritário e isso é um dado essencial. Por outro lado já existe no espectro partidário uma claríssima alternativa maioritária"
- Angelo Correia: "Se a execução orçamental falhar o Presidente deve dissolver o Parlamento"
- Os Lellos do P"S" lançam a culpa da derrota previamnete concertada para a estratégia de "aliança" com o Bloco de Esquerda.
- O BE, com a ganância dos lugares à mesa do orçamento numa presumivel aliança com um P"S" menos neoliberal, condenou à partida a candidatura de Alegre com um apoio prematuro. De qualquer modo, uma solução de indole meramente social democrata seria incapaz de reverter a situação de crise capitalista.
Mário Soares, o eterno bonzo do regime e falsa antitese do Cavaquismo, saiu do "silêncio voluntário" (e sacana) e vem agora, pós acto eleitoral consumado, advertir para o "erro de Sócrates, grave , sobretudo, para o futuro do PS, visto que ia dividi-lo, como aconteceu"
- Feitas as contas, os resultados concretos: o Estado vai pagar 2 milhões à campanha de Cavaco Silva (o Estado é ele), 790 mil à de Manuel Alegre (que recebe mais 1 milhão dos partidos que o apoiaram) e 620 mil ao candidato soarista Fernando Nobre.
- Entretanto, espere-se pela pancada de mais austeridade: o país precisa do refinanciamento de 72 mil milhões de euros até 2013, e mais quatro a cinco anos de consolidação orçamental, segundo informou o economista chefe do Citigroup, o mesmo patrão a quem o PSD de Ferreira Leite hipotecou a dívida para salvar o défice no seu tempo
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