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terça-feira, janeiro 31, 2012

para acabar com a Hipocrisia de um "Pobre"



entretanto a Petição Pública que pede a Demissão de Cavaco Silva está perto de atingir os 40.000 subscritores

a Europa do Sul sob o fogo imperialista - Deutschland über alles - Governo alemão confirma: Berlim quer ocupar Atenas e talvez Lisboa

Ana Sá Lopes: deixando muito clara a necessidade de instalar um funcionário europeu (na prática um administrador de falências) para governar os paises uncumpridores...
..."o projecto alemão defendeu o controlo do orçamento de qualquer país sob assistência financeira que esteja a falhar os objectivos do programa da troika (...)" (ler o resto)

segunda-feira, janeiro 30, 2012

a Comuna de Oakland

os herdeiros dos Black Panthers são agora de todas as cores
na luta que recupera a ideia de uma espaço social para todos
contra
a acumulação da riqueza produzida em proveito de apenas 1% dos ricos



durante 6 semanas as manifestações decorrem de forma mais ou menos pacifica tendo em vista paralisar a cidade (Novembro de 2011) até chegar o grupo de anarquistas do Black Bock. Clamando pela "não violência" são os próprios manifestantes que acabam por chamar os Policias. Quem são vocês?, pergunta um dos pacifistas para estes encapuçados de preto...



... de facto, há quem lute por mudar radicalmente o sistema



Neste sábado a Policia empregou tácticas de guerra contra a vanguarda dos manifestantes, disparando granadas incendiárias, gás lacrimogénio, balas de borracha e agressões físicas. Na linha da frente, entre 300 e 500 activistas foram presos.



Cidadãos sejamos claros: esta EuroConferência é sobre empregos: o emprego de Sarkozy, o emprego de Obama, o meu emprego, etc.
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inventar "divergências" a ver se se safam... mas a Troika vai nua.

"Passos para a Rua" foi a palavra de ordem na manifestação dos trabalhadores da TAP e será com certeza a palavra de ordem da maioria dos trabalhadores enquanto o 1º ministro não for posto a andar. Cavaco Silva está confinado às quatro paredes do palácio desde que reconheceu não ter dinheiro para pagar as despesas. Como não gosta de ser ludibriado o povo vota-o ao desprezo, havendo sectores da sua própria área que recomendam "ajudar o presidente a acabar o mandato com um mínimo de dignidade" Isso é que era bom! O povo odeia o governo de Passos Coelho. O povo odeia Cavaco. Onde é que está a "divergência"?

O sociólogo Elísio Estanque analisa a ascensão e declínio dos segmentos sociais que hoje estão rotulados como "os novos pobres"
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domingo, janeiro 29, 2012

O legado do pensamento de Marx: a presença do marxismo na sociedade pós-moderna

Por que é que assim me persegues?
Eu venho quando me chamam – tornou o Espectro.
Não, tu vens sem ser invocado – exclamou o químico.
Sem ser invocado, seja. Isso pouco importa. O facto é que estou aqui. (Charles DickensO Homem e o Espectro”)

(…) a partir daquele momento, (sobre) a teoria marxista, Jacques Derrida lamentou profundamente a forma apressada com que o discurso da direita decretou, “com uma certeza imperturbável, não somente o fim das sociedades construídas a partir de um modelo marxista, mas o fim de toda tradição marxista, até mesmo da referência à obra de Marx, para não dizer o fim da história simplesmente.
Certamente, Derrida expressou o seu descontentamento não apenas com Fukuyama – que alguns anos antes afirmara não haver alternativas ao capitalismo –, mas com todo aquele que levanta a possibilidade de se construir uma sociedade alicerçada, exclusivamente no sistema de mercado, no individualismo exacerbado e na excessiva busca do consumo, abandonando o discurso sobre os direitos humanos, ignorando que jamais, em toda a história da Terra, tantos homens, mulheres e crianças têm sido subjugados, exterminados ou têm perecido diante de um crescente estado de inanição. Ora, nenhum outro pensador, como disse recentemente Paul Thomas, se dedicou à causa dos deserdados tanto quanto Marx, que desenvolveu seu trabalho erudito a partir de um compromisso político. Portanto, numa época em que a política e o comprometimento com as causas sociais se encontram em pleno declínio, e à medida que o sujeito, cada vez mais, se acha destituído da sua própria essência enquanto homem, isto é, do seu ser social, nada mais justo do que repensar uma teoria que nos últimos tempos esteve soterrada sob a imponente construção da retórica neoliberal (ler o resto aqui)
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sexta-feira, janeiro 27, 2012

uma certa linguagem de esquerda, ou mesmo uma viragem à Esquerda?
















"jamais aceitaremos que o direito laboral seja reduzido ao direito de trabalhar pelo que quiserem pagar"
"os trabalhadores não são mercadorias, para um posto de trabalho permanente tem de haver sempre um vínculo de trabalho efectivo"
"a CGTP prefere não assinar na concertação social e contar com o apoio dos trabalhadores, que estar a assinar acordos naquele espaço contra os direitos dos trabalhadores e as novas gerações"
"é preciso dizer não à vilanagem e a uma política que rouba os trabalhadores", pois "não há democracia quando são negados direitos aos trabalhadores"
"O tempo urge. Por isso, convictos do apoio inequívoco dos trabalhadores, vamos todos sem excepção vítimas do PSD/CDS* fazer do Terreiro do Paço o terreiro do Povo" (então e o P"S"?)
"Unam forças, direitos e vontades na manifestação nacional que terá lugar a 11 de Fevereiro"
"Ao contrário do que muitos querem fazer crer, o país não está condenado ao fracasso nem os trabalhadores condenados à miséria"
(Arménio Carlos, novo secretário geral da CGTP)

(Monumento às Vítimas do Trabalho, Monza)
Marx disse do prestamista financeiro que, para ele, "a prata passa a ter propriedades de criação de valor, tal e qual como a pereira dá peras" (portanto, vejam lá se atinam)
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quinta-feira, janeiro 26, 2012

TerrorStorm: um filme sobre a História do Terrorismo Governamental

uma história de actos perpetrados pelos próprios governos para acusar inimigos externos, ou mesmo internos, assim justificando guerras, invasões, repressão militar, revoluções, prisões, cerceamento das liberdades civis...

a ordem das "noticias" das agências de comunicação governamentais é arbitrária e as parangonas dizem nada. Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirma há semanas que ataque ao Irão levará a Rússia a actuar em defesa da sua posição geo-estratégica na Ásia e Médio Oriente; União Europeia diz que cessará os contratos de fornecimento de petróleo do Irão a partir de Junho; Irão tinha dito antes que bloqueia os fornecimentos de imediato à Europa (e Ahmadinejad afirma que o Irão não será afectado por sanções). Quem será afectado são os consumidores na Europa do sul: Os telejornais de ontem avançam com o aviso de que os combustíveis vão aumentar entre 20 a 30 por cento. Na véspera o FMI tinha avisado que o mundo enfrenta uma situação paralela à que se seguiu à Grande Depressão: alerta para a falta de politicas na Europa e diz que é preciso travar o contágio do Euro (que eles próprios ajudaram a derrubar). Em Portugal temos um novo máximo no risco de bancarrota, a probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa voltou a subir.
A "nossa" estafada "aliança atlântica" é só progresso...
(para muito poucos)

Barack Obama começou o discurso do Estado da União com um rasgado elogia às tropas norte-americanas "que pela primeira vez não têm um único homem a combater no Iraque". Compreende-se o tom de campanha pré-eleitoral, no imagínário patriótico dos gordurosos consumidores de televisão em doses cavalares estes ainda encaram as forças armadas no papel de vítimas e heróis e uma das poucas instituições que não mentem despudoradamente (mandam-nas para a guerra, guerra é guerra, e eles vão). No final, Obama não teve nem uma palavra sobre o acontecimento mais notável do ano que pode efectivamente actuar sobre o "estado da nação": as manifestações do movimento Occupy Wall Street contra o sistema financeiro. Obama é ainda um pouco pior que os canais públicos de televisão que apresentam como "informação" peças de 27 segundos
legendado em brasileiro


4 anos sem mudar nada (a famosa
palavra de ordem "Change!")
e agora com as "eleições" é que lhe chegou a pressa


Antes de dar ouvidos à prosápia do falso neo-empreendorismo, alguns factos que precisamos de saber para compreender a situação no coração imperial da economia capitalista global

* Desde 2001 com a ascenção de Bush que a Economia norte-americana perdeu 50 mil empregos por mês. A administração Obama gaba-se ter ajudado a criar 1,89 milhões de empregos no sector privado (fonte)
* De facto o que se passa (lá como cá) é a desindustrialização do país; os novos empregos criados são-no principalmente em negócios fora do país aproveitando as oportunidades de gestão civil das guerras de rapina. A tropa avança, atrás vão os businessman (fonte)
* Por cada pessoa que consegue um emprego há quatro pessoas à procura de trabalho (fonte)
* Pobreza: Neste momento 50 milhões de norte-americanos dependem de senhas de alimentação distribuidas pelo Governo (fonte)
* Dessas pessoas 47,8% trabalham; porque ter um emprego não significa deixar de não poder pagar as despesas essenciais para viver (fonte)
* Numa população de 313,2 milhões, os subsidios de desemprego salvaram apenas 3,2 milhões de pessoas da miséria (fonte)
* 1% dos mais ricos levam para casa 24% do total de rendimentos da nação. Esse mesmo índice em 1976 era de 9% (fonte)
* 1% de norte-americanos possuem 40% da propriedade do país, enquanto 80% da população possui apenas 7% (fonte)
* Graças ao "Affordable Care Act" lançado por Obama apenas 2,5 milhões de jovens adultos adquiriram seguros de saúde. Em 2008 eram 45 milhões sem terem qualquer protecção social nessa área (fonte)
* No ano passado a China dispendeu 9% do PIB em infraestruturas. Os Estados Unidos dispenderam 2,5% (fonte)
* Nos últimos 3 anos as 30 maiores Corporações pagaram mais em acções de lobbiyng que pagaram em impostos (fonte)
* Uma em cada setenta habitações familiares enfrentaram acções de execução de hipotecas no último ano (fonte)
* Desde 1985 o nivel de impostos pagos pelos 400 individuos mais ricos diminuiram de 29% para 18% (fonte)

"Pigs" ou o Sistema Liberal de Pleno Emprego
(Charlotte Lyon,1970)

quarta-feira, janeiro 25, 2012

"Capitão Israel" a guerra cultural Racista contra todos os Goyim

A nova criação do violento e extremista grupo sionista norte-americano Stand-With-Us ("Permanece Connosco", sub-entendendo-se na sigla a união Israel-USA) é o herói de banda desenhada "Capitão Israel" uma exaltação da supremacia do Nacionalismo Judaico militante, masculino e racista, que se apropria descaradamente de antigos símbolos religiosos judaicos. No 2º episódio da série o capitão Israel trava uma épica e vitoriosa batalha contra o “venenoso” Movimento BDS – Boicotes, Desinvestimento e Sanções.
clique na imagem para ampliar
Esta gente do StandWithUs chamam-se a si mesmos Educadores. Perfeito, brilhante, o capitão Israel precisa de uma vítima desencantada entre sub-humanos para lhe aplicar todo o seu know-how na ciência do Kung-Fu. O leit-motiv para retratar os Palestinianos e todos os grupos internacionais de Direitos Humanos que apoiam o movimento BDS que "irão ser destruidos" são enormes e terriveis serpentes. Israel apresenta os inimigos como seres rastejantes, como Vermes. Escusado será lembrar que estas técnicas mediáticas mais não são que reminiscências da odiosa propaganda Nazi.

Curiosa é a apropriação do prestigio de Mark Twain, cuja imagem aparece no canto inferior direito do poster ilustrando uma citação sua de 1898: "Os Gregos e os Romanos desapareceram, outros Povos erguendo a sua Tocha bem alto por breves periodos disseminaram-se ou foram queimados; os Judeus viram-nos a todos e sobreviveram a todos. Qual é o segredo da sua imortalidade?" - a citação é distorcida, fora do contexto, historicamente mentirosa e parcial porque apenas diz respeito ao último parágrafo do texto de Mark Twain. No principio escreve ele: "“Se as estatisticas estão certas, os Judeus constituem não mais que uma quarta parte de 1 por cento das raças humanas. Isto sugere um nebuloso grão de poeira das estrelas perdido na imensidão da Via Láctea. Em concreto os Judeus sacrificaram-se arduamente para serem ouvidos, assim como sempre foram ouvidos. São hoje uma parte proeminente no planeta, mais que qualquer outro povo; e a sua importância é extravagantemente desproporcionada para a pequenez da sua dimensão (…)” (ler o original aqui)
Passando depois por uma breve resenha histórica, no final vem então a pergunta de Twain: “Qual é o segredo da Imortalidade dos Judeus?” – a resposta mais que óbvia é que de um modo geral desde os primórdios do capitalismo todos os Reis e Imperadores sempre lhes deveram dinheiro – e enquanto subsistirem as Dívidas aceites e a promessa de as pagar como legitimas os Credores do sistema financeiro reconhecidamente Judaico não se irão integrar pacificamente na sociedade, contribuindo como iguais no labor secular dos Povos

A autora desta denúncia feita no site MuzzleWatch é a editora Cecilie Surasky, licenciada em Estudos Religiosos pela Brown University, uma Judia norte-americana militante no Movimento "Voz dos Judeus pela Paz" (Jewish Voice for Peace) que advoga um Estado Único na Palestina sob o lema: "Israelitas e Palestinianos, Dois Povos, Um Futuro"
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terça-feira, janeiro 24, 2012

nem um cêntimo para o Cavaco

Os meninos e meninas do Jugular, Fernanda Câncio, uma socratista indefectivel, Daniel Oliveira do Arrastão, um notório reformista em prol dos interesses capitalistas instalados; e o jornalista Paulo Querido resolveram oportunisticamente divertir-se ao tentar pôr-se à cabeça de uma justa acção de protesto dos "Precários Inflexiveis" contra as declarações do Presidente da república. Peço desculpa a todos os desempregados e precários deste país, era para ir, mas assim sendo
não vou...
a maré alta eleva todos os barcos, mas nos botes-furados destes tipos o povo não embarca, sob pena de naufragar

Cavaco: "Não fui suficientemente claro" - quanto mais fala mais se enterra; na sua falta de dignidade para o lugar que ocupa, especializou o Estado em produzir despesas de merda e papel abundante para os seus amigalhaços:



Enquanto o tesoureiro do Rei conta as moedas, Santo Antonino desmascara 2 vigaristas disfarçados de pedintes
(Sigismondo Coccapani - 1583-1643 - Museo Nazionale di San Marco, Florença)
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segunda-feira, janeiro 23, 2012

"Somos governados por forças ocultas" (Fernando Pessoa)

A ideia da associação maçónica é a obtenção do domínio absoluto do mundo e dos homens para o bem de todos. A intenção pode parecer boa, mas acaba por revelar os entes mais obscuros e maquiavélicos que a espécie humana já produziu ao longo da infindável noite dos tempos. Não admira, a primeira de todas as forças que governam o mundo é a Mentira, conforme muito a propósito observou Jean-François Revel no seu livro “O Conhecimento Inútil

Terão os anteriores presidentes da República sido assim tão diferentes entre eles? Não terão cumprido veladamente todos o mesmo programa? Não foi uma sucessão de opções politicas convertidas em lei que conduziram Portugal à bancarrota e à inviabilidade do grupo social de portugueses constituído em nação?

Os Maçons, cujas Lojas e gabinetes ministeriais são adornadas simbolicamente com as Colunas do Templo de Salomão, são cavaleiros modernos remanescentes dos seculares Exércitos do Templo que se constituíram na Ordem dos Templários, com a Cruz de Cristo inscrita nas suas bandeiras. É de uma guerra religiosa que se trata, (embora sobre pressupostos “santos” inventados) de outra forma o judeu Jorge Sampaio (1) não teria sido chamado a desempenhar um papel de benemérito na “Aliança das Civilizações” sob o alto patrocínio das Nações Unidas – após ter desempenhado um papel fundamental em Portugal quando concedeu ordem de marcha para a Europa a Durão Barroso e concedeu paulatinamente a transmissão do poder ao falso-beato que se encontra actualmente sentado na presidência da república, abandonando, depois do golpe, o país a uma politica pré-concertada de desinvestimento nos bens públicos e sociais na sequência do contrato feito no âmbito da “guerra ao terrorismo” após o 11 de Setembro de 2001.

Existe uma relação directa profunda e inegável da concepção ideológica maçónica com a doutrina cabalística do Judaismo:

“Têm-se suposto que esta força (o Judaismo) que opera através da Maçonaria e se manifesta sempre judia, é consubstanciada com o povo de Israel. É um erro. O povo de Israel (2), como qualquer outro povo (3), pode colaborar na civilização europeia, porém há que organizar-se aristocraticamente, como essa civilização. Ora o que há presentemente, dentro dos Judeus, em todo o mundo, é o predomínio do baixo sobre o alto judaísmo. O materialismo ateu da época moderna tomou o íntimo da alma do baixo judeu, porque, de todas as populações da Europa, era essa gente a mais naturalmente propícia a aceitar como teoria o ateísmo irracionalista, que é o que distingue a nossa época” (Fernando Pessoa in “Os Trezentos” (4)

o B'nai B'rith (5) Os Filhos da Aliança) é a maior Ordem maçónica com origem nos Estados Unidos, com inscrição única e exclusivamente acessível a judeus puros (6). É uma irmandade que visa da forma mais directa imiscuir-se na orientação económica e política que o mundo deve ter, no sentido de cumprir os objectivos do Kahal (7) considerando os iniciados nestes assuntos que a Maçonaria gentílica, o CFR (“Council on Foreign Relations” dos EUA), a Comissão Trilateral, o Clube Bilderberg, a Pilgrim`s Society, a Fabian Society, a Round Table e os diversos Institutos de Assuntos Internacionais dos países mais importantes do Ocidente e ainda outras organizações elitistas constituídas em grupos de pressão (lobies), todos juntos, não são mais do que elos encadeados de uma corrente através da qual o B'nai B'rith governa indirectamente o mundo, exercendo ao mesmo tempo uma acção discricionária apertada, mesmo dentro da comunidade judaica, quanto aos seus hipotéticos membros efectivos (8).

Com o pretexto do exercício da fraternidade, a Ordem foi fundada na cidade de Nova York em 13 de Outubro de 1843 por Henry Jones, aliás Heinrich Jonas um judeu-alemão nascido em Hamburgo, que foi quem teve a ideia, e mais 11 pessoas, simbolicamente representando as 12 tribos bíblicas de Israel. É a mais antiga organização judaica a operar no mundo e todos os 12 fundadores foram judeus oriundos da Alemanha. Inicialmente o objectivo da Ordem foi o combate ao racismo contra os imigrantes semitas e a defesa do Sionismo, uma doutrina pseudo nacionalista que advogava a instalação de um Estado Judeu na Palestina. Actualmente a B'nai B'rith está presente em 47 paises na forma de “organização não governamental” (ONG) dedicada à “defesa dos Direitos Humanos”, que, como se sabe, é um pretexto para recolher generosos subsídios e contribuições dos Estados que são depois gastos para fins inconfessáveis. Embora os seus actuais membros neguem qualquer ligação à Maçonaria, existem conexões históricas nas suas origens. Os 12 fundadores da B'nai B'rith não se conheciam entre si antes de serem imigrantes nos Estados Unidos, porém enquanto na Alemanha, eram todos membros da Livre Maçonaria, dos Odd Fellows, ou outras pequenas seitas alegadamente dedicadas à benevolência social. Já no East Side Manhattan, todos ali instalados a partir de 1820 como proprietários de pequenas lojas de comércio, resolveram acordar na fundação da nova Ordem (Constitutional Grand Lodge CGL, na esquina da Henry e Oliver Streets), porque o acesso às Lojas maçónicas ou outras organizações instaladas na América (wasp) nessa época era vedado a judeus (9).
clique na imagem para ampliar
Após a Convenção de 1868 do CGL a língua utilizada nos rituais deixou de ser o yiddish passando a ser a língua inglesa. A primeira Loja no estrangeiro foi instalada em Berlim a 21 de Março de 1882, seguindo-se a Loja de Jerusalem inaugurada em 10 de Junho de 1888. Em 1912 a Ordem B'nai B'rith tinha já 25 mil membros registados. Em 1913 o “Federal Reserve Act” atribuiu a um consórcio de bancos de capitais maioritariamente judeus o exclusivo da impressão da moeda fiduciária nos Estados Unidos. A origem judaico-maçónica do sistema financeiro globalista está consignada na Pirâmide encimada por um Olho-que-tudo-Vê, o simbolo inscrito nas notas de Dólar e por baixo a sigla: "Em Deus Confiamos" (In God We Trust). Na actualidade o B'nai B'rith é constituído por mais de meio milhão de membros.

notas
(1) Jorge Sampaio, em entrevista ao DN alerta que "Portugal está em Apuros" e rejeita a ideia que a solução esteja em actos eleitorais (Março de 2011)
(2) A ideia que existe "um povo eleito por Deus" faz parte do pensamento esotérico de Pessoa, o qual como reconhecido maçon, por sua vez, devia na época obediência à ordem do maçon de mais elevado grau Aleister Crowley (1875-1947)
(3) O misticismo, pensamento mágico e astrológico de Pessoa no sentido de adesão aos princípios puros dos Templários e Rosa-Cruzes fundadores da "Ordem dos Espíritos Santos" é mais recentemente desmontado histórico-cientificamente peça por peça na obra de Schlomo Sand "The Invention of the Jewish People"
(4) Citado por Yvette Centeno no inédito "Fernando Pessoa - Os Trezentos e Outros Ensaios", Edit. Presença
(5) A História de Uma Arca, B'nai B'rith; the Story of a Covenant”, Edward E. Grusd, 1966
(6) a B`nai B`rith na Wikipedia
(7) o Sinédrio, a Mística autoridade de Israel na Terra Prometida, passou na Diáspora na terminologia talmúdica a designar-se por Kahal, cumprindo a promessa feita por Deus a Abraão: assim passam, de acordo com a profecia, os “Filhos da Aliança” a possuir e a governar todas as nações da Terra perseguindo o objectivo do Grande Kahal (a Grande Comunidade) no aspecto mais alargado da República universal
(8) ver Christopher Bollyn: "The Jewish Secret Society that Dominates America"
(9) (depois da "eleição" de Obama) "Under the new regime, it is at last possible to be a real Jew" (B'nai B'rith Magazine, 2009)
(10) Para considerações mais detalhadas ver a "História da Maçonaria"
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domingo, janeiro 22, 2012

o homem que ficará na história como o presidente do mandato teso que tinha 820 mil euros em acções

Ele sabe que os apaniguados dele sempre viveram acima das suas possibilidades; mas, o que cavaco silva quis dizer no seu entaramelado discurso habitual foi uma coisa muito séria: caríssimos concidadãos, sejam poupadinhos como no tempo dos meus émulos da sopa-do-sidónio e do beato salazar porque o dinheiro que descontaram ou descontam para a vossa Reforma já nós (eu próprio e a minha conceituada tribo de banqueiros e clowns economistas) o estoirámos ou vamos estourar todo. "Até eu, um miserável de um presidentezinho já vi como é que vai ser... e sou mais um que vive de chular as poupanças da minha querida maria, benza-a-deus". Portanto, seria genial se face à desgraça toda a gente aderisse à campanha de lhe atirar um cêntimo de cada vez que o homem aparecer em público



a Voz do Povo é voz de deus: sidónio pais o presidente-rei (o da mensagem de fernando pessoa) foi morto à porta da estação do rossio por um rapaz de 18 anos em nome dos portugueses
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sábado, janeiro 21, 2012

a Concertação da Traição

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons" (Martin Luther King)


BASTA! Contra o terrorismo do Governo, todos à Manifestação, hoje Sábado 21 de Janeiro, Marquês de Pombal às 15h00

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sexta-feira, janeiro 20, 2012

é a vez dos povos Europeus perceberem que estão a ser lançados no 3º mundo para salvar os bolsos da elite global


Esta introdução de John Pilger à Nova Ordem Mundial tem quase 8 anos:

“Quando o vice-presidente Dick Cheney afirmou que a “guerra ao terrorismo” poderia durar cincoenta anos ou mais, as suas palavras evocaram a grande obra profética de George Orwell “1984”. Ao que parece, teremos de viver na ameaça e ilusão da guerra permanente, de forma a justificar o aumento de controlo sobre a sociedade e a repressão por parte do Estado; e isto enquanto o Grande Poder persegue o seu objectivo da supremacia global.

Washington é transformada em “cidade principal da Airstrip One”, e a culpa de todos os problemas é lançada sobre o “inimigo”, o malvado Golstein, como lhe chamava Orwell. Esse inimigo tanto poderia ser Osama Bin Laden, como os seus sucessores, agrupados no “Eixo do Mal”.
Em “1984” três slogans dominam a sociedade; guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força. O slogan de hoje, “guerra ao terrorismo”, inclui igualmente uma inversão de significado. A guerra é terrorismo. A arma mais potente nesta guerra é a pseudo-informação, que difere, relativamente às discrições de Orwell, unicamente na forma, atirando para o esquecimento verdades inaceitáveis e o senso comum histórico. A dissidência é permissível dentro de limites “consensuais”, reforçando a ilusão de que a informação e o discurso são “livres”. Os ataques de 11 de Setembro de 2001 não “mudaram tudo”, mas aceleraram a continuidade dos acontecimentos, proporcionando um extraordinário pretexto para destruir a democracia social. O trabalho de enfraquecimento da “Bill of Rights” nos Estados Unidos, em conjunto com o desmantelamento dos julgamentos com júri e de uma enorme diversidade de liberdades correlacionadas, fazem parte da redução de democracia ao ritual eleitoral: isto é, à competição entre partidos, impossíveis de distinguir, pela administração de um Estado de ideologia única.

Queimando as Constituições nacionais

Cruciais para o crescimento deste “Estado empresarial” são os conglomerados de comunicação social, detentores de um poder sem precedentes, incluindo a Imprensa e a Televisão, publicação de livros, produção cinematográfica e bases de dados. Eles fornecem um mundo virtual de “eterno presente”, como o definiu a revista Time: política via média, guerra via média, justiça via média e mesmo luto via média. A “economia global” constitui o seu mais importante empreendimento de comunicação social. “Economia globalé um termo orwelliano. À superfície, designa transações financeiras instantâneas, telemóveis, McDonalds, Starbucks, férias marcadas via internet. Sob este brilho, porém, representa a globalização da pobreza, um mundo em que a maior parte dos seres humanos nunca realiza uma chamada telefónica e vive com menos de dois dólares por dia, um mundo em que 6.000 crianças morrem todos os dias de diarreia, devido ao facto de a grande maioria delas não dispor de acesso a água potável.

Neste mundo, que não é observado pela maioria de nós, habitantes do Norte global, um sofisticado sistema de rapina forçou mais de noventa países, desde os anos 80, a programas deajustamento estrutural”, alargando, como nunca até hoje, o fosso entre ricos e pobres. Este sistema é designado por “construção de nações” (nation building) e “bom governo”, pelo “quarteto” que domina a Organização Mundial de Comércio (Estados Unidos, Canadá,Europa e Japão) e pelo triunvirato de Washington (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e Departamento do Tesouro dos EUA), que controlam até mesmo aspectos de pormenor das politicas governamentais dos países em vias de desenvolvimento. O seu poder provém em grande medida de uma dívida impossível de saldar, que força os países mais pobres a pagar todos os dias 100 milhões de dólares aos seus credores ocidentais. O resultado é um mundo em que uma elite de pessoas controla 80 por cento das riquezas da Humanidade.

A promover tudo isto estão as empresas de comunicação social multinacionais, tanto americanas como europeias, proprietárias ou gestoras das principais fontes informativas a nível mundial. Estas transformaram uma grande parte da sociedade da informação numa era dos Média na qual uma extraordinária tecnologia permite a repetição incessante de informação politicamente segura” que é aceitável para os “construtores de nações”. No mundo ocidental, somos treinados para encarar as restantes sociedades em termos da sua utilidade ou ameaça para “nós” e para considerar as diferenças “culturais” como mais importantes do que as forças politicas e económicas pelas quais nos avaliamos. Aqueles que dispõem de recursos sem precedentes para compreender isto, incluindo muitos que ensinam e fazem investigação em universidades de nomeada, suprimem os seus conhecimentos em público; talvez nunca até hoje tenha existido um tão grande silêncio

John Pilger, “O Mundo nas Mãos, O Que os Média não Dizem sobre os Novos Donos do Mundo”, 2004, edit.Bizâncio.

relacionado
"o Reino Unido acaba de suspender a liberdade de expressão à PressTV (uma cadeia global de televisão do Irão) em nome da liberdade de expressão"
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quarta-feira, janeiro 18, 2012

os sacanas do governo andam alvariados

O país ontem assistiu estupefacto (os que ainda se preocupam com estas coisas) à entrevista na televisão do Ministro da Economia afirmando estar "muito orgulhoso por ter conseguido obter um acordo na Concertação Social". Um tipo que diz isto, sabendo de antemão que deixou de fora acordar o que quer que fosse com a Central Sindical (1) que representa 80 por cento dos trabalhadores, só pode ser um inominável pulha! Álvaro Santos Pereira começa a ser tristemente famoso pelas suas boutades (2); depois de uma das únicas ideias que deu ao 1º ministro para não dar nas vistas sobre a ausência de preocupações sociais (a globalização dos pastéis de nata) faz, numa brochura de sua autoria, o elogio público do patrão que inventou o papel higiénico preto (importante para limpar os dejectos que saem boca afora do ministro), e preocupa-se com a falta de competividade da Igreja Católica que declina porque está a produzir poucos padres". Parece incrível, mas é ler para crer:
clique no recorte para ampliar
a Manifestação exigindo a queda imediata deste governo é já no próxino sábado, tendo início às 15 horas no Marquês de Pombal em Lisboa. A "Plataforma 15 de Outubro" (a qual todas as forças populares progressistas devem apoiar) apela a tod@s que exijam na rua viver em democracia e que “em Democracia o poder é do povo e de mais ninguém

(1) Entrevista de Arménio Carlos à SIC Notícias: O que ficou por dizer por parte da CGTP: a estreita visão reformista da Central Sindical impediu uma resposta completa a Mário Crespo que está ali no lugar de pivot para usar a linguagem das elites instaladas e representar os patrões. Respondendo à provocação de "a concertação social estar limitada por não haver dinheiro", Arménio Carlos, que noutras passagens desmontou competentemente alguns mitos da burguesia, disse e muito bem "haver dinheiro há". Só que, foi o que ficou por dizer que torna limitada a sua intervenção. O dinheiro, que existe, pois Portugal continua a produzir, todos os meses, 15 mil milhões de Produto Interno Bruto (matéria colectável), não chega é para pagar uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa para servir os interesses das grandes corporações financeiras e bancárias e, ao mesmo tempo, para fazer face às obrigações do Estado, quer na implementação de investimentos produtivos, quer nas prestações sociais a que deveria estar obrigado"
(Luta Popular)
(2) Álvaro Santos Pereira: "Até 15 de Outubro (do ano passado), o Governo diz que apresentará um modelo "sustentável" para o mercado da electricidade sendo que "o Nuclear é uma possibilidade"
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terça-feira, janeiro 17, 2012

a "crise" dos gentios é a B'nai Mitzvá dos ricos

a B'nai Mitzvá é uma cerimónia que insere o jovem judeu como um membro responsável na comunidade judaica. Quando uma criança judia atinge a sua maturidade, aos 12 anos e 1 dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes, passa a tornar-se responsável pelos seus actos, de acordo com a lei judaica. Nessa altura, geralmente comemorada com uma grande farra diz-se que a criança passou a ser Bar Mitzvá (Filho dos Mandamentos). Manda aplicar os exemplos das tuas prédicas aos outros, nem sonhes fazer aquilo que eu posso fazer. Se a Biblia judeo-cristã fosse coisa boa e se destinasse a ensinar bons comportamentos já tinha sido inscrita no index e queimada.

O judeu Jeffrey Verschleiser, o ex-executivo que administrava em 2008 o banco Bear Stearns (que tinha recebido $853,000,000,000 dólares de ajudas do Estado), o primeiro a falir na altura do colapso de Wall Street - o mesmo Jeffrey Verschleiser que é hoje no ano da graça de 2012 executivo da Goldman Sachs - alugou por 3 dias consecutivos todos os 94 quartos do Hotel Jerome na luxuosa estância termal de Aspen para o Bat Mitzvah da sua filha. A noticia vem no Aspen Times. Num artigo publicado no Atlantic Magazine o ano passado intitulado "E-mails sugerem que o Bear-Stearn lesou clientes em muitos milhões" Jeffrey Verschleiser era considerado um dos maiores vigaristas do mundo. Os carnavais religiosos podem de facto não ensinar ninguém a fazer o bem, mas tem livrado muitos notáveis ladrões da cadeia! embora a noção de "cadeia" no neoliberalismo esteja bastante obnubilada... (fonte)

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segunda-feira, janeiro 16, 2012

para a História da democracia musical no Ocidente

Hoje na História, a 16 de Janeiro do ano de 1957 morre o grande maestro italiano Arturo Toscanini. Em 1944, em honra dos Aliados que libertaram a Itália do fascismo, Toscanini, um refugiado no seu próprio país, decidiu conduzir em concerto o "Hino das Nações", uma obra original composta por Verdi sobre a música dos hinos nacionais da Grâ-Bretanha, França e Itália, com a intenção de homenagear as três potências europeias vencedoras (às quais Toscanini decidiu acrescentar "The Star Spangled Banner" para honrar igualmente a participação dos Estados Unidos); mas faltava ainda acrescentar qualquer coisa de verdadeiramente heróico...



Interpretada pela "NBC Symphony Orchestra" com o Coro de Westminister e o grande tenor Jan Peerce como solista, conduzidos por Toscanini, o concerto foi filmado como uma produção narrada por Burgess Meredith para ser exibida nos cinemas. Nos anos 50, no auge do "Grande Medo Vermelho" na América do Norte (conhecido por "caça às bruxas"), os censores dos Estados Unidos resolveram remover a parte do filme que continha "A Internacional". Durante muitos anos a pelicula original foi considerada perdida para sempre; mas recentemente uma cópia desta peça do legendário maestro foi redescoberta e agora pode de novo ser disfrutada
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desgovernados por malta de Olhão













O professor e comentador político Marcelo Rebelo de Sousa (um tipo que nunca foi eleito para nada) aconselhou esta sexta-feira à noite (num programa de humor) o primeiro-ministro a deixar o papel de analista politico para assumir o estatuto de Líder. "Passos Coelho quer fazer a análise da situação, quando as pessoas esperam dele um caminho" disse ele - na iniquidade do discurso dos fundamentalistas de direita instalados na teia do regime que controla o poder, o que não se ouve de facto é uma palavrinha sequer sobre qual será esse caminho. O silêncio sobre a ausência de soluções no neoliberalismo é intencional: ver o video abaixo "os Governos das Palavras". Quanto ao "programa" do suposto actual "Lider", se é que não o suspeitava já antes, em apenas seis meses o povo já o conhece de ginjeira...

Meticulosamente preparado pelos seis anos de governo da "esquerda" neoliberal socratina e por cinco anos do alto patrocinio de Cavaco Silva, este é o governo que mais medidas de terrorismo social decretou. Mais impostos, mais horas de trabalho, menos dias de férias, menos feriados, cortes nos salários, cortes nos subsidios de férias e de Natal, cada vez maior precaridade e menos emprego, menos indemnizações por despedimento, redução do valor do subsidio de desemprego, pensões sociais e reformas reduzidas ou congeladas, aumento do preço dos transportes, aumento dos combustíveis, supressão de carreiras e menor mobilidade para os utentes, novas portagens, maiores taxas moderadoras no acesso à saúde, encerramento de serviços hospitalares, ensino mais caro na razão inversa da degradação das escolas, menos apoios sociais, aumentos brutais na electricidade, água e gás, desregulamentação brutal das rendas de casa, aumento do valor patrimonial dos imóveis... mas em compensação há qualquer coisa de sagrado que não diminiu: a maior taxa de colocação de sempre para amigos em cargos administrativos. Este é um governo de patrões e banqueiros; e quanto ao mais no que respeita a programa se diz nada... ou melhor, existe a clara sensação que há uma discrepância entre aquilo que nos dizem os virus mediáticos de infecção ideológica neocon e aquilo que realmente está a ocorrer:


post-scriptum
O professor Marcelo anda muito prolixo: ontem disse que "a coligação está bem e recomenda-se", hoje diz no CM que "Portugal já é corrupto desde o tempo de Don Afonso Henriques" (Nada a fazer), de quem é a culpa? ora bem, é do povo; ou seja, como afirma Jacques Rancière: “Criticar toda uma sociedade por inteiro é culpar as vítimas(Público.es)
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domingo, janeiro 15, 2012

entrevista de emprego muito pouco imaginária

Raquel Lima neste poema, interpretado pela própria, conta-nos como correu uma entrevista para um trabalho precário

sábado, janeiro 14, 2012

o factor religioso na eleição do presidente Imperial

Einstein, pára de dizer a Deus o que fazer!” (Niels Bohr, Nobel da Física em 1922)

Follow the Money: ¿quem imagina como é que a 1ª Biblia impressa por Gutemberg em 1455foi parar à Morgan Library (fundada pelo banqueiro J.P. Morgan) em New York e virou "The Gutenberg Bible"?

Por incrivel que pareça, 300 anos depois da Idade da Razão, Deus ainda não está retirado das equações. O mórmon multimilionário de profissão Mitt Romney não acredita no Estado Social – diz que “Obama quer transformar a América num Estado socialista igual ao modelo europeu. Obama quer subsitituir a nossa sociedade fundada no mérito por uma sociedade baseada em subsidios, onde o papel do Estado é tirar a uns para dar a outros. Eles querem subsitituir a ambição pela inveja e envenenar o espírito da América. Deixaríamos de ser uma nação temente a Deus”.

Afirmar que a religião não tem nada a ver com os discursos dirigidos a uma massa estupidificada e analfabeta de crentes é o mesmo que admitir não perceber patavina do que são os norte americanos das middlands e fora dos grandes centros cosmopolitas. Mas é este o discurso bronco do “favorito” a quem o jornal “Público” dá honras de 1ª página. Contudo, azar deles, fora do irracionalismo clerical o tipo não presta mesmo em nada: o constante disparar de idiotices do candidato evangélico demonstram que ele nem sequer chegará à nomeação.
O discurso do cretino Rick Santorum, sempre mencionado em segundo lugar nas empresas de manipulação social como o segundo melhor mentiroso, é este: “Se quiserem saber como vai ser a América depois de Obama, basta olharem para o que é a Grécia, ou Portugal, a Itália, ou até mesmo a França”. Então e a macroestrutura de dominação económica e militar e a posição da Potência e dos Estados vassalos é a mesma para todos, estúpido!?

Ron Paul, sempre marginalizado pelas empresas de manipulação social é o único, como independente pelos velhos ideais dos republicanos que tem um discurso coerente, condenando a colaboração da Reserva Federal (FED) com o BCE: “Agora em vez de resgatar os bancos norte-americanos andamos a pagar para os excessos orçamentais dos governos europeus. Não aceito resgates para os paises da Eurozona”. Outra das reinvindicações de Ron Paul é a de parar de imediato as guerras, não permitir nem mais uma intervenção norte americana no estrangeiro e fazer regressar a casa todos os militares deslocados. Chamam-me “cookie” diz a brincar dele próprio o candidato que recolhe uma maior simpatia em todo o mundo. Concorde-se ou não, (e se sim, ainda haverá que discutir quem paga as indemnizações pelas guerras provocadas) as propostas de Ron Paul são as únicas capazes de impor uma nova ordem democrática no falido mundo capitalista. Cabe a cada um dos povos encostar à parede as suas respectivas elites burguesas e pedir-lhes responsabilidades pelos crimes económicos contra os direitos humanos que andam a ser cometidos.
Quanto a Obama, é o imperialismo faz de conta que está adormecido, mas mais activo militarmente que nunca. Define-se num simples slogan: “Continuar a mudar para mais do mesmo

Imagine um mundo em que os nossos representantes” andam sempre desejosos de levar a Guerra a povos estrangeiros em defesa dos seus direitos e da sua liberdade de expressão, mas demonstram poucas preocupações para os mesmos direitos quando estes se referem aos seus próprios povos. É talvez dificil de entender: a hipocrisia tem a sua própria e elegante simetria. Você que é apoiante do status quo, consegue torcer o rabo à porca e ver-se ao espelho?