o resto da verdade no livro funciona, apenas como meia-verdade:
Desde 1891 o Estado controlava a emissão de moeda e de notas em papel através de um Banco Central, que por sua vez era controlado por ele. A legislação limitava normalmente a enissão monetária em função das reservas de capital do banco emissor. A situação em quase todo o mundo ainda permanece assim, independentemente dos bancos emissores serem privados (com aparência de público como nos EUA ou públicos como Banco de Inglaterra embora controlado por privados).
A excepção é a zona Euro, em que os Estados não controlam a respectiva emissão. Nesta zona, a emissão está a cargo do Banco Central Europeu, uma entidade que não reporta a nenhum dos Estados membros e é, portanto, supranacional.
Tal situação é totalmente absurda e contribuiu de forma evidente para criar a crise europeia. Segundo outra norma estatutária, ao impedir o BCE de emprestar dinheiro aos Estados, colocou-os nas mãos dos "mercados financeiros" monopolizados por accionistas privados
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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