"Sobre a economia: "é fundamental colocarmos toda a nossa fé no sector privado. Nos próximos quatro anos iremos privatizar praticamente tudo que foi (previamente) nacionalizado, trazendo outros investidores privados para novos sectores onde nunca tinham estado antes, por exemplo, nos caminhos de ferro, telecomunicações, até na nova ponte que será construída em Lisboa. O nosso maior problema é preparar a economia para entrar no Mercado Comum em 1992 e na união monetária. Precisamos se apagar as desigualdades entre as diferentes partes da Europa se queremos mover-nos no sentido de uma integração plena (...)
Sobre a Europa: não devemos falar numa federação ou confederação. Devemos avançar em áreas em estudo, como a Politica Externa e a Defesa comum. É crucial mantermos a estratégia de ligação aos Estados Unidos. E acredito ser a Nato absolutamente necessária para a segurança da Europa, criando uma força de intervenção não apenas sob os nossos pontos de vista mas também em ligação com a Nato (...)
Sobre o futuro de Portugal: agora que as atenções estão viradas para Leste, com a estabilidade que temos assegurada para os próximos quatro anos pela nossa maioria absoluta, Portugal permanece um local seguro para os investidores. A Europa do Leste não tem quaisquer condições no momento presente para receber investimento estrangeiro"
(as ligações sobre o texto de 1991 referem-se a dados posteriores, até à actualidade)
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