"Certamente, não queremos que o socialismo na América seja a cópia de um qualquer projecto importado. Ele deve ser uma criação heróica". (José Carlos Mariátegui)
Por estes dias, em Janeiro de 1959, do H#tel Habana Libre (o luxuoso Hotel Hilton, inaugurado havia apenas seis meses, com capitais dos mafiosos norte-americanos), onde se instalou o quartel general da recém-vitoriosa Revolução cubana, contam as paredes e as lendas que ali se travou o inacreditável diálogo em que Fidel, de armas, tendas e bagagens acampadas no átrio, ao escolher os seus ministros, perguntou quem era economista. Che levantou a mão e Fidel imediatamente o nomeou Ministro da Economia. Che, entre uma baforada e outra de charuto, questionou a decisão. Ao que Fidel rebateu: “mas eu perguntei quem era economista e tu levantaste a mão”. E Che: “carajo Fidel, eu entendi que tinhas perguntado quem era comunista”. Che virou Ministro da Economia e ainda por cima presidente do Banco Nacional de Cuba. Notas de "peso", a moeda cubana, com sua assinatura são ainda hoje vendidas como souvenir em Havana.
"O marxismo ensinou-me o que é a sociedade. Eu era um homem de olhos vendados numa floresta, que ainda não sabia onde era o norte e o sul. Se eventualmente não viesse a compreender a história da luta de classes, ou pelo menos ter uma ideia clara de que a sociedade está dividida entre os ricos e os pobres, e que algumas pessoas podem subjugar e explorar outras pessoas, então estaria ainda perdido numa floresta, sem saber de nada" (Fidel Castro)
"Os nossos olhos hoje livres são capazes de ver o que ontem a nossa condição de escravos coloniais nos impedia de observar: que a "civilização ocidental" esconde debaixo da sua vistosa fachada um quadro de hienas e chacais" (Che Guevara)
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