Transformámos a politica da Dívida numa moralidade que desviou a culpa dos Bancos para o Estado - a Austeridade é a penitência - a dor virtuosa após a festa imoral - , mas não vai ser uma dieta de dor que todos partilharemos. Poucos de nós
são convidados para a festa, mas pedem-nos a todos que paguemos a conta.
O professor de Economia Política Mark Blyth defende que a Austeridade é um modelo que não funciona, "é uma ideia perigosa" e está a destruir os Estados expostos à crise. Em primeiro lugar não funciona. Como os últimos quatro anos e os exemplos históricos do último século o demonstram, a tentativa do Estado em conter a despesa, barrando os caminhos do crescimento, não pode ter algum resultado prático, nunca quando todos os países a praticam em simultâneo - isso só conduz à recessão global. Em segundo lugar, pedir aos inocentes (aos cidadãos, aos contribuintes) que paguem pelos erros dos culpados (os Grandes Bancos, os Estados) é sempre má politica. Em terceiro lugar, a receita da austeridade apenas enriquece os ricos, não traz prosperidade para todos, contraria o princípio da igualdade de op#rtunidades e só leva à pobreza e à desigualdade social.
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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terça-feira, fevereiro 18, 2014
estaremos dispostos a pagar os custos de uma fraude organizada ao mais alto nível?
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1 comentário:
Artigo *****!
Quetzalcoatl editores também!
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