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terça-feira, dezembro 23, 2014

A evolução das fronteiras no Médio Oriente desde 1900

A guerra na Europa eclodiu no Verão de 1914. Um complexo sistema de alianças, a tutela militarista sobre os governos, a corrida armamentista, ambições coloniais, e má gestão geral nos níveis mais altos do governo levaram a esta guerra devastadora que tirou a vida de 12 milhões de pessoas entre 1914 e 1918. Pelo lado dos "Aliados", com ambições imperialistas, estavam os capitalistas da Grã-Bretanha, França e Rússia. Os poderes "centrais" a abater eram a Alemanha e o Império Áustro-Húngaro. A maioria das fronteiras saídas do conflito foram traçadas pelos imperialistas europeus de modo a criar identidades nacionais falsas e fazer implodir por meio de conflitos étnicos a outrora grande comunidade de nações Árabes. De certo modo, essas antigas fronteiras ainda existem hoje em dia nas mentalidades de todos os árabes. O que se passa hoje é o redesenhar de novas fronteiras no Médio Oriente em beneficio do "Estado" de Israel, cujos mentores controlam através dos Estados Unidos - FED e Pentágono - (quase) a totalidade do sistema financeiro mundial. É esse "quase" - a Rússia, China, Irão, Síria, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Hungria que poderá estar na génese de um novo conflito em grande escala. Começou pela Síria... e como é Natal, a Igreja Católica cá estará para mais um novo ano a benzer as novas ambições imperialistas de todos, Jesus In Nomine Dei - boas festas
cartoon de 1912, uma sátira aos banqueiros de Wall Street, um ano antes da concessão da capacidade de emitir moeda em nome dos cidadãos dos Estados Unidos (1913) ainda sem consciência da catástrofe que a exportação de quantidades maciças de dinheiro provocaria na Europa

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