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A grande "noticia" do dia é que "Sócrates tinha viagem marcada para o Brasil". Mas não é pelas parangonas da publicidade paga pelos dois gangs do Bloco Central que devemos formar opinião - não é por aí; não devemos ir atrás da imprensa tablóide que é usada para distrair as pessoas do que é importante: o homem tinha viagem marcada porque era consultor numa empresa brasileira; vejamos, o empresário da banca Ricardo Salgado deu um golpe de mais de 20.000 milhões, pagou 3 milhões e anda à solta (o total do dinheiro que o Estado mete para tapar a fraude não estará certamente quantificado nos tempos mais próximos) ; o pobre larápio do ex-primeiro ministro apareceu com uma miserável conta de 25 milhões e está preso com fanfarras à porta de uma cadeia de alta-segurança (com todo o escândalo que isso gera na opinião pública em termos de eleitoralismo); e a interrogação que fica é: "as acusações a Sócrates serão mais pesadas e graves do que as que recaem em Ricardo Salgado?"
... ou como se vai dizendo por aí, pior que ter um ex-primeiro ministro preso é ter o actual primeiro-ministro à solta, ambos assessorados pela cáfila de capangas bem conhecidos por todo o português "frugalizado" - foi este o novo-termo utilizado na entrevista de ontem para substituir "austeridade" pelo actual gestor que anda a vender o nacionalizado Novo Banco/Velho BES limpo de prejuizos a privados.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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