Estima-se que 13% das hipotecas sobre a habitação em Espanha estejam ligadas a algum tipo de contratos com a taxa de juro Euribor manipulada pelos bancos. Face a isto, um Tribunal de San Sebastian anulou 10 desses créditos fraudulentos. (Diário.es) em Portugal não se conhecem dados nem há noticia de qualquer acção dos tribunais para sancionar os bancos prevaricadores, que usaram um esquema inaugurado a partir da City de Londres pelo Banco Barclays.
A taxa Libor é utilizada como referência para triliões de empréstimos, hipotecas, swaps e outros produtos financeiros negociados em todo o mundo a partir da praça financeira de Londres (Inter-Bank Offered Rate). O Barclays era antes da crise o número 1 da área da libra a negociar esses produtos, dando-lhe essa circunstância a vantagem de fixar a taxa Libor, manipulando o mercado a seu favor. Resultou daí que fizeram lucros maiores negociando em vantagem sobre os outros. Mas, durante a crise de crédito, os bancos passaram a ter dificuldades em emprestar uns aos outros e a taxa Libor aumentou significativamente. Quanto mais um banco estava a entrar em colapso, maior era a taxa que ele seria obrigado a pagar pela concessão dos créditos. A administração do Barclays começou a dar então instruções aos seus funcionários para mentir, provavelmente com a conivência do Banco de Inglaterra (1) dizendo aos outros bancos que poderiam continuar a pedir emprestado a taxas de juros mais baixas, insinuando que o banco estava numa situação melhor do que aquela em que realmente se encontrava, quando no final milhões de clientes as vieram a pagar muito mais altas.
Como resultado das investigações conduzidas pelas autoridades reguladoras nos Estados Unidos e na Grâ-Bretanha, seis dos maiores bancos globais, o Bank Of America, HSBC, RBS, USB, Citigroup e J.P Morgan tiveram de pagar multas no seu conjunto de 4,3 mil milhões de dólares. (fonte). Em Portugal não há autoridade reguladora, porquanto por cá, em termos de consumidores lesados poucos são os que ouviram falar na fraude.
O principal mentor do esquema, administrador do Barclays à altura do escândalo, era Marcus Agius, casado com Katherine de Rothschild da família bancária que controla praticamente sozinha todo o sistema financeiro de Inglaterra.
Restam apenas 9 paises no mundo sem o controlo de um Banco Central dos Rothschilds. Não é estranho o Ocidente declarar uma guerra permanente contra esses países? Porque falamos dos Bancos Centrais e organizações como o FMI como se fossem respeitáveis?
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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