Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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segunda-feira, abril 25, 2005
Clara Pinto Correia
No seu estilo muito próprio de cronista (de par com romancista,cientista-bióloga e professora), lançou um livro intitulado: -“Trinta Anos de Democracia,e Depois,Pronto” (Edit.Relógio de Água) reflectindo sobre os 30 anos de “democracia” portuguesa,,,onde escreve:
“Aquela ditadura antiga, a que veio abaixo ao som da terra da fraternidade, poderá ter mergulhado para o fundo do subconsciente colectivo por forma a deixar de estar á vista, mas na realidade nunca chegou a desaparecer completamente. E, entretanto, na sua face visível, foi substituída por outra ditadura diferente, que nós ainda entendemos mal, e que não se fez anunciar por hino absolutamente nenhum. Agora, em consequência, ou a gente desiste, ou a luta continua.Eu, por mim, voto na luta continua!(…) Claro que não tenho qualquer nostalgia nem da Pide, nem da tortura, nem do Tarrafal. Mas tenho bastante nostalgia dos tempos em que as pessoas podiam unir esforços para lutarem contra esse inimigo óbvio, alarve e visível”
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