Segundo um relatório publicado pelo Instituto Internacional de Imprensa (IIP), foram assassinados 78 jornalistas durante o ano passado. O balanço, apresentado em Viena, mostra que em 2004 morreram mais 14 jornalistas do que em 2003. O Iraque do “pós-guerra” mostrou ser o local onde mais jornalistas foram mortos no ano passado, com 23 vítimas (mais 4 do que em 2003, ano da invasão liderada pelos americanos). Logo depois do Iraque, as Filipinas são o segundo país com maior número de jornalistas mortos: 12 em 2004, contra 7 no ano anterior.
O IIP referiu que nos paises onde se verifica um maior número de mortes deste tipo “as autoridades são incapazes de tomar as medidas necessárias e condenar os assassinios”. Desde que este estudo começou a ser realizado, em 1997 por parte do IIP, o ano de 1999 foi o que apresentou o maior número de mortes, com 86 jornalistas assassinados.
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- A Associação Mundial de Jornalistas (AMJ) denuncia que muitos dos autores dos mais de 500 assassinatos de jornalistas cometidos na última década não foram castigados e continuam em absoluta liberdade de movimentos. O Tema «Impunidade: os assassinos andam soltos» centra a campanha de 2005 para o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa da AMP, cuja página na Internet oferece gratuitamente numeroso material sobre a questão.
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