"O Governador numa região autónoma, deve ser eleito por sufrágio directo e universal, e por maioria absoluta. Um período de quatro anos pode considerar-se razoável. Mas o princípio da não reeleição é útil porque não faz a governação cair numa rotina perniciosa, nem faz cultivar o gosto ou o vício pelo poder.” 29-12-74
Alberto João Jardim, citado na "Tribuna Livre" Ponta Delgada, 1995, pp.88-89"
30 anos em "democracia" - a política em Portugal apodreceu pelo situacionismo
"Trinta anos de vida política dentro do mesmo estilo produziram, naturalmente, inevitáveis micro-autoritarismos em vários segmentos da gestão democrática, em autarquias, regiões autónomas, secções locais, concelhias e distritais de partidos, escolas e outras zonas ditas de gestão democrática, onde as eleições deixaram de ser justas, livres e competitivas, porque acabaram as condições de igualdade de oportunidades, dado que os que escolhem podem ser os escolhidos pelo mandador vigente, especialmente quando os colégios eleitorais são restritos a uma elite que não é a dos melhores, mas a dos seleccionados"
José Adelino Maltez
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