Previsível, o desastre na Madeira que fez ontem dia 20 um ano, já tinha sido anunciado com antecedência no programa Biosfera na RTP2 em 2008.Em 2011, um ano depois da tragédia na ilha da Madeira, a oportunidade de reconversão do urbanismo para enfrentar catástrofes ambientais foi desperdiçada. As casas destruidas continuam na sua maior parte a ser reconstruidas exactamente nos mesmo locais e condições. As "ajudas" do governo, apesar da habitual propaganda de ocasião, foram escassas ou inexistentes (265 milhões de reforço do Fundo de Coesão europeu e 31,2 milhões do Fundo de Solidariedade europeu nunca chegaram), encurralados, cada um dos habitantes afectados (como no Brasil) procura safar-se como pode; E as autoridades com poder sobre o Urbanismo "ajudam-nos" continuando a seguir atrás da falta de planeamento e a legalizar a situação arriscada de manter construções nas encostas, linhas de água e no entaipamento forçado de ribeiras. O que lhes interessa é a cobrança de fontes de receita imobiliária e o conceito de “desenvolvimento”... no erro – à espera de nova tragédia:
Programa de 26 de Janeiro/2011
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