Em 2011, um ano depois da tragédia na ilha da Madeira, a oportunidade de reconversão do urbanismo para enfrentar catástrofes ambientais foi desperdiçada. As casas destruidas continuam na sua maior parte a ser reconstruidas exactamente nos mesmo locais e condições. As "ajudas" do governo, apesar da habitual propaganda de ocasião, foram escassas ou inexistentes (265 milhões de reforço do Fundo de Coesão europeu e 31,2 milhões do Fundo de Solidariedade europeu nunca chegaram), encurralados, cada um dos habitantes afectados (como no Brasil) procura safar-se como pode; E as autoridades com poder sobre o Urbanismo "ajudam-nos" continuando a seguir atrás da falta de planeamento e a legalizar a situação arriscada de manter construções nas encostas, linhas de água e no entaipamento forçado de ribeiras. O que lhes interessa é a cobrança de fontes de receita imobiliária e o conceito de “desenvolvimento”... no erro – à espera de nova tragédia:
Programa de 26 de Janeiro/2011
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