Há cinco hipóteses fortes que fundamentam a tese de uma intervenção militar na Líbia
1) As forças revoltosas (controladas pela CIA e pelo Pentágono) não dispõem de capacidade operacional para derrotar as forças de Muammar al-Gadhafi, a menos que surja um "mediador" que garanta um maior aprofundamento da divisão entre facções do exército
2) Consequentemente, manter uma ofensiva rebelde sem êxito imediato para derrubar al- Gadhafi poderia ser diluida no tempo e terminar num fracasso
3) Se bem que existam possibilidades certas que o envolvimento internacional e o estrangulamento económico possam acabar com o regime de al-Gadhafi, a resistência pode alargar-se unindo o povo e jogando contra a intervenção estrangeira
4) Por outro lado, o triunfo das forças rebeldes (um mosaico partido de interesses contrapostos e de grupos islâmicos infiltrados pela CIA) não garante nenhuma espécie de segurança de controlo pelos EUA/UE
5) Por conseguinte, só a solidificação de um processo de "democratização e pacificação" da Líbia (com a ajuda do Egipto, uma massa critica de 80 milhões de egipcios contra 6 milhões de libios) com a participação da oposição politica, pode dar garantias económicas, politicas e sociais a um projecto imperialista pós-Gadhafi
Nestas cinco razões enunciadas se fundamenta aquilo que o Pentágono e a Casa Branca denominam como o "abanão militar" na resolução do conflito com a Líbia e al-Gadhafi
.
1 comentário:
é preciso ter razão
mas não basta
Enviar um comentário