em 16 de Fevereiro de 1936 a Frente Popular vence as eleições em Espanha com uma diferença de 150 mil votos sobre a Frente Nacional.
Em 14 de agosto, Franco tinha invadido a cidade de Badajoz, massacrando milhares de prisioneiros na passagem. Em 19 de Agosto de 1936, o poeta Federico García Lorca é fuzilado pelos militantes do partido franquista perto de Granada. O generalíssimo Francisco Franco, líder dos nacionalistas rebeldes espanhóis, é proclamado chefe de Estado e “Caudillo de España por la Gracia de Dios” em Burgos a 1 de Outubro de 1936. No dia 6 de Novembro, depois da derrota das forças socialistas em Toledo, o primeiro-ministro Largo Caballero é obrigado a abandonar a capital Madrid. Em 20 de Novembro de 1936, o fundador do movimento fascista da Falange Espanhola (em 1933), José Primo de Rivera, é executado pelas forças que restavam do governo popular da Espanha. Em 1933, as eleições "democráticas" tinham trazido os conservadores de volta ao poder sendo Francisco Franco então promovido a major-general. Depois do aniquilamentos dos opositores o ditador Franco, formado como militar desde os 14 anos, governou a Espanha até a morte em 1975, transmitindo o poder incólume da oligarquia do país para a Monarquia dos Bourbons. A ditadura prosseguiu mascarada de democracia e finalmente o conflito entre "esquerda e direita" tinha terminado, meio milhão de mortos depois
* relacionado:
Bush apoyó la participación de España en el G-20 para obstaculizar la regulación de flujos de capital
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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6 comentários:
e pode-se fazer a mesma apologia
sobre muitos sistemas eleitorais ditos socialistas
todos os sistemas servem aos que acumulam poder e o conseguem manter
exactamente, mas não será igual, nem a mesma coisa:
a escolha é entre os que acumulam poder em nome da minoria da classe dominante, ou em nome da maioria do povo
se houvesse reisitência aqui no 25 de novembro teriam feito o mesmo
Negrín y el multimillonario socialista Indalecio Prieto eran unos "santos".......
"San Indalecio Prieto" (sic), Marcelino Iglesias, Ferraz 70, dixit......
Claro que os regimes comunistas foram regimes solidários, especialmente com os membros do partido. Todos os que não pertenceram à hierarquia partidária foram apenas número. Número importante para a grande construção socialista e quando não interessavam foram remetidos aos campos de trabalho acusados de uma qualquer traição à marcha revolucionária do Grande Partido. Isto para aqueles considerados úteis enquanto vivos porque para milhões na URSS, China, Cambodja e tantos outros infelizes o assassínio cobarde foi a ordem da elite partidária.
O comunismo MATOU mais do que o fascismo.
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