Nem revolução islâmica nem rebelião popular - o Egipto marcha até à "democratização" imperial made-in-USA. Fim de festa. O Exército iniciou a retirada das barricadas da Praça Tahrir no Cairo e os civis colaboram na limpeza da praça. O objectivo foi acabar com o ditador-marioneta mas preservar a ditadura-marioneta. A "saída democrática" não é uma solução islâmica como apregoam os "progressistas" e a esquerda neoliberal, mas uma opção concertada entra a Casa Branca de Obama, os falcões do Complexo-Industrial-Militar e a lógica bancária de Wall Street. São eles de facto os donos do Egipto (IARNoticias)
para aprofundar o tema:
* "O novo governo militar deverá devolver as liberdades democráticas roubadas ao povo egípcio e cessar o bloqueio cruel imposto ao povo palestino aprisionado na Faixa de Gaza. Se não o fizer, será a continuação do murabakismo sem Mubarak. A pressão popular deve continuar"(Resistir)
* Chomsky: "a situação actual do Egipto é um problema para os Estados Unidos"
* Mubarak, contas na Suiça, propriedades na Grâ-Bretanha e nos EUA: o que a revista Forbes não disse
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