
A frequência das salas de cinema mainstream tem vindo a diminuir e isso é uma coisa boa. De cada vez que uma pessoa é transformada em espectador numa daquelas cadeiras, a maioria dos componentes cerebrais é alterada pela “indústria dos sonhos”. Funções como a memória, a atenção, o raciocínio, a percepção ou a volição são todas desactivadas pela repetição de imagens manipulatórias, em benefício de emoções (júbilo, cólera, ou ansiedade exageradas) e sensações narrativas que desactivam as capacidades de orientação dirigidas para acções de formação da consciência. Uma parte substancial do cérebro é dissociada dos acontecimentos da vida real e o incauto ainda pagou um bilhete por isso.


O que é que os Estados Unidos tiveram, tinham ou têm a ver com este principio manipulatório da história é um caso a estudar (5). Dos cerca de 40 campos de trabalho e de concentração de prisioneiros de guerra referenciados na zona de influência da Alemanha, as tropas norte-americanas apenas libertaram do controlo dos nazis três desses campos de internamento: Ohrdruf na Turingia, Nordhausen nos montes Harz e Buchenwald perto de Weimar. Esta imagem de corpos desenterrados de uma vala comum de vítimas de tifo, serve de ilustração da tragédia por duas vezes em dois campos diferentes: Ohrdruf e Buchenwald, como se pode ver aqui e aqui.

(1) Simon Wiesenthal foi quem "encontrou o homem que deportou" a familia Anne Frank, evento criado em 1958 que daria origem a outro poderoso mito. Baseado numa falsificação, uma novela sem pretensões (segundo a própria autora da versão original de 1944), a versão definitiva do "Diário" só seria publicada em 1991, quando a Fundação Anne Frank em Amesterdão se transformou numa multinacional de propaganda, cujo conselho de administração organiza e financia a difusão da fraude um pouco por todos os cantos do mundo.
(2) A ténue fronteira entre a manipulação politica e o espectáculo
(3) A Comissão do Holocausto foi chefiada pelo judeu Elie Wiesel a quem, muito a propósito, tinha sido atribuído um prémio Nobel. A instalação do Museu do Holocausto em Washington foi aprovada por unanimidade no Congresso nomeando-se director da empreitada o judeu Jeshajahu Weinberg. As instalações viriam a ser inauguradas em 1988 pelo actor Ronald Reagan após a sua designação para presidente. Hoje o museu conta com 33 sucursais e locais de referência por todo o território dos Estados Unidos. Opera um orçamento anual de 78,7 milhões de dólares (31,4 milhões de doações de mecenas privados e o resto de verbas dos contribuintes). Tem um staff de 400 empregados, 125 sub-contratados, 650 voluntários e 175.000 membros inscritos (wikipedia)
(4) O historiador revisionista israelita Tom Segev dedicou uma biografia a Wiesenthal: “se houve algo que impediu um segundo Nobel para um judeu depois de S.Y.Agnon, foi o relacionamento de Wiesenthal com o judeu Kurt Waldheim”, um notório simpatizante nazi então ministro dos negócios estrangeiros no governo de Viena de Aústria. Waldheim havia ajudado Wiesenthal a defender-se de acusações espalhadas pelos socialistas de além cortina de ferro que ele teria sido igualmente um colaborador da causa da Alemanha Nazi durante a guerra. Duas décadas depois, após Kurt Waldheim ter sido secretário-geral da ONU e ter concorrido em 1986 para a presidência da Áustria, os documentos incriminatórios veriam finalmente a luz do dia (fonte)
(5) O número da população judaica nos Estados Unidos não excede os 3%
3 comentários:
um verdadeiro clássico do cinema,
http://www.youtube.com/watch?v=w-6YEwxUaO8
este está com pudor em assumir mais abertamente o seu negacionismo do holocausto! vá lá, já não enganas ninguém, podes ser franco!
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