Pesquisar neste blogue

domingo, outubro 09, 2011

Olha o passarinho



The Jazz Singer” de Alan Crosland, foi o primeiro filme sonoro; estreou-se nos Estados Unidos em 6 de Outubro de 1927, fez esta semana 84 anos. A vedeta era Al Jolson, aliás Asa Yoelson, um judeu de origem russa. O investimento de risco dos irmãos Warner em 1926 de meio milhão de dólares com o sistema de som Vitaphone da Western Electric trouxe-lhe um lucro de 3,5 milhões.

A frequência das salas de cinema mainstream tem vindo a diminuir e isso é uma coisa boa. De cada vez que uma pessoa é transformada em espectador numa daquelas cadeiras, a maioria dos componentes cerebrais é alterada pela “indústria dos sonhos”. Funções como a memória, a atenção, o raciocínio, a percepção ou a volição são todas desactivadas pela repetição de imagens manipulatórias, em benefício de emoções (júbilo, cólera, ou ansiedade exageradas) e sensações narrativas que desactivam as capacidades de orientação dirigidas para acções de formação da consciência. Uma parte substancial do cérebro é dissociada dos acontecimentos da vida real e o incauto ainda pagou um bilhete por isso.

“The Jazz Singer” foi um enorme sucesso, responsável por transformar a Warner Bros. no maior estúdio de Hollywood. A família Warner forneceria gente importante para gerir a politica norte-americana, como o senador John Warner que casou com Elizabeth Taylor, a super-estrela convertida por via das circunstâncias ao judaísmo e que marcaria toda uma geração, a "sereia do Nilo" chave mediático visual da conquista de toda uma civilização, a nossa, of course. Em Dezembro de 1980 Liz Taylor viajou para Hollywood para receber o primeiro “Simon Wiesenthal Humanitarian Laureate Award” com a presença do próprio Wiesenthal que viajou de Viena de Áustria (1) “para homenagear a actriz pelo seu trabalho a favor das causas judaicas(nesta foto com o marido, o senador John Warner). Antes, em Agosto desse ano Simon Wiesenthal, o famoso judeu “caçador de nazis” (2) tinha sido galardoado com a Medalha de Mérito Social atribuída pelo Presidente Jimmy Carter na East Room da Casa Branca, igualmente com a presença de Elizabeth Taylor. Nesse mesmo ano Cárter submeteu ao Congresso uma proposta da sua recém criada “Comissão sobre o Holocausto” para a construção do “United States Holocaust Memorial Museum” numa zona nobre de 0,77 hectares adjacente ao Washington Monument, um empreendimento que custou na época 190 milhões de dólares (3)

Em Novembro de 1983 na gala do Wiesenthal Center em Los Angeles (4) Elizabeth Taylor voltou a brilhar quando apresentou o filme “Genocídio”, imediatamente premiado com um Óscar, uma das primeiras fantasias cinematográficas sobre os “assassinios em massa do povo judeu

O que é que os Estados Unidos tiveram, tinham ou têm a ver com este principio manipulatório da história é um caso a estudar (5). Dos cerca de 40 campos de trabalho e de concentração de prisioneiros de guerra referenciados na zona de influência da Alemanha, as tropas norte-americanas apenas libertaram do controlo dos nazis três desses campos de internamento: Ohrdruf na Turingia, Nordhausen nos montes Harz e Buchenwald perto de Weimar. Esta imagem de corpos desenterrados de uma vala comum de vítimas de tifo, serve de ilustração da tragédia por duas vezes em dois campos diferentes: Ohrdruf e Buchenwald, como se pode ver aqui e aqui.

notas
(1) Simon Wiesenthal foi quem "encontrou o homem que deportou" a familia Anne Frank, evento criado em 1958 que daria origem a outro poderoso mito. Baseado numa falsificação, uma novela sem pretensões (segundo a própria autora da versão original de 1944), a versão definitiva do "Diário" só seria publicada em 1991, quando a Fundação Anne Frank em Amesterdão se transformou numa multinacional de propaganda, cujo conselho de administração organiza e financia a difusão da fraude um pouco por todos os cantos do mundo.
(2) A ténue fronteira entre a manipulação politica e o espectáculo
(3) A Comissão do Holocausto foi chefiada pelo judeu Elie Wiesel a quem, muito a propósito, tinha sido atribuído um prémio Nobel. A instalação do Museu do Holocausto em Washington foi aprovada por unanimidade no Congresso nomeando-se director da empreitada o judeu Jeshajahu Weinberg. As instalações viriam a ser inauguradas em 1988 pelo actor Ronald Reagan após a sua designação para presidente. Hoje o museu conta com 33 sucursais e locais de referência por todo o território dos Estados Unidos. Opera um orçamento anual de 78,7 milhões de dólares (31,4 milhões de doações de mecenas privados e o resto de verbas dos contribuintes). Tem um staff de 400 empregados, 125 sub-contratados, 650 voluntários e 175.000 membros inscritos (wikipedia)
(4) O historiador revisionista israelita Tom Segev dedicou uma biografia a Wiesenthal: “se houve algo que impediu um segundo Nobel para um judeu depois de S.Y.Agnon, foi o relacionamento de Wiesenthal com o judeu Kurt Waldheim”, um notório simpatizante nazi então ministro dos negócios estrangeiros no governo de Viena de Aústria. Waldheim havia ajudado Wiesenthal a defender-se de acusações espalhadas pelos socialistas de além cortina de ferro que ele teria sido igualmente um colaborador da causa da Alemanha Nazi durante a guerra. Duas décadas depois, após Kurt Waldheim ter sido secretário-geral da ONU e ter concorrido em 1986 para a presidência da Áustria, os documentos incriminatórios veriam finalmente a luz do dia (fonte)
(5) O número da população judaica nos Estados Unidos não excede os 3%

Kurt Waldheim, Artur Phleps e Wiesenthal em 1943
.

3 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

um verdadeiro clássico do cinema,

http://www.youtube.com/watch?v=w-6YEwxUaO8

Anónimo disse...

este está com pudor em assumir mais abertamente o seu negacionismo do holocausto! vá lá, já não enganas ninguém, podes ser franco!