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segunda-feira, janeiro 23, 2012

"Somos governados por forças ocultas" (Fernando Pessoa)

A ideia da associação maçónica é a obtenção do domínio absoluto do mundo e dos homens para o bem de todos. A intenção pode parecer boa, mas acaba por revelar os entes mais obscuros e maquiavélicos que a espécie humana já produziu ao longo da infindável noite dos tempos. Não admira, a primeira de todas as forças que governam o mundo é a Mentira, conforme muito a propósito observou Jean-François Revel no seu livro “O Conhecimento Inútil

Terão os anteriores presidentes da República sido assim tão diferentes entre eles? Não terão cumprido veladamente todos o mesmo programa? Não foi uma sucessão de opções politicas convertidas em lei que conduziram Portugal à bancarrota e à inviabilidade do grupo social de portugueses constituído em nação?

Os Maçons, cujas Lojas e gabinetes ministeriais são adornadas simbolicamente com as Colunas do Templo de Salomão, são cavaleiros modernos remanescentes dos seculares Exércitos do Templo que se constituíram na Ordem dos Templários, com a Cruz de Cristo inscrita nas suas bandeiras. É de uma guerra religiosa que se trata, (embora sobre pressupostos “santos” inventados) de outra forma o judeu Jorge Sampaio (1) não teria sido chamado a desempenhar um papel de benemérito na “Aliança das Civilizações” sob o alto patrocínio das Nações Unidas – após ter desempenhado um papel fundamental em Portugal quando concedeu ordem de marcha para a Europa a Durão Barroso e concedeu paulatinamente a transmissão do poder ao falso-beato que se encontra actualmente sentado na presidência da república, abandonando, depois do golpe, o país a uma politica pré-concertada de desinvestimento nos bens públicos e sociais na sequência do contrato feito no âmbito da “guerra ao terrorismo” após o 11 de Setembro de 2001.

Existe uma relação directa profunda e inegável da concepção ideológica maçónica com a doutrina cabalística do Judaismo:

“Têm-se suposto que esta força (o Judaismo) que opera através da Maçonaria e se manifesta sempre judia, é consubstanciada com o povo de Israel. É um erro. O povo de Israel (2), como qualquer outro povo (3), pode colaborar na civilização europeia, porém há que organizar-se aristocraticamente, como essa civilização. Ora o que há presentemente, dentro dos Judeus, em todo o mundo, é o predomínio do baixo sobre o alto judaísmo. O materialismo ateu da época moderna tomou o íntimo da alma do baixo judeu, porque, de todas as populações da Europa, era essa gente a mais naturalmente propícia a aceitar como teoria o ateísmo irracionalista, que é o que distingue a nossa época” (Fernando Pessoa in “Os Trezentos” (4)

o B'nai B'rith (5) Os Filhos da Aliança) é a maior Ordem maçónica com origem nos Estados Unidos, com inscrição única e exclusivamente acessível a judeus puros (6). É uma irmandade que visa da forma mais directa imiscuir-se na orientação económica e política que o mundo deve ter, no sentido de cumprir os objectivos do Kahal (7) considerando os iniciados nestes assuntos que a Maçonaria gentílica, o CFR (“Council on Foreign Relations” dos EUA), a Comissão Trilateral, o Clube Bilderberg, a Pilgrim`s Society, a Fabian Society, a Round Table e os diversos Institutos de Assuntos Internacionais dos países mais importantes do Ocidente e ainda outras organizações elitistas constituídas em grupos de pressão (lobies), todos juntos, não são mais do que elos encadeados de uma corrente através da qual o B'nai B'rith governa indirectamente o mundo, exercendo ao mesmo tempo uma acção discricionária apertada, mesmo dentro da comunidade judaica, quanto aos seus hipotéticos membros efectivos (8).

Com o pretexto do exercício da fraternidade, a Ordem foi fundada na cidade de Nova York em 13 de Outubro de 1843 por Henry Jones, aliás Heinrich Jonas um judeu-alemão nascido em Hamburgo, que foi quem teve a ideia, e mais 11 pessoas, simbolicamente representando as 12 tribos bíblicas de Israel. É a mais antiga organização judaica a operar no mundo e todos os 12 fundadores foram judeus oriundos da Alemanha. Inicialmente o objectivo da Ordem foi o combate ao racismo contra os imigrantes semitas e a defesa do Sionismo, uma doutrina pseudo nacionalista que advogava a instalação de um Estado Judeu na Palestina. Actualmente a B'nai B'rith está presente em 47 paises na forma de “organização não governamental” (ONG) dedicada à “defesa dos Direitos Humanos”, que, como se sabe, é um pretexto para recolher generosos subsídios e contribuições dos Estados que são depois gastos para fins inconfessáveis. Embora os seus actuais membros neguem qualquer ligação à Maçonaria, existem conexões históricas nas suas origens. Os 12 fundadores da B'nai B'rith não se conheciam entre si antes de serem imigrantes nos Estados Unidos, porém enquanto na Alemanha, eram todos membros da Livre Maçonaria, dos Odd Fellows, ou outras pequenas seitas alegadamente dedicadas à benevolência social. Já no East Side Manhattan, todos ali instalados a partir de 1820 como proprietários de pequenas lojas de comércio, resolveram acordar na fundação da nova Ordem (Constitutional Grand Lodge CGL, na esquina da Henry e Oliver Streets), porque o acesso às Lojas maçónicas ou outras organizações instaladas na América (wasp) nessa época era vedado a judeus (9).
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Após a Convenção de 1868 do CGL a língua utilizada nos rituais deixou de ser o yiddish passando a ser a língua inglesa. A primeira Loja no estrangeiro foi instalada em Berlim a 21 de Março de 1882, seguindo-se a Loja de Jerusalem inaugurada em 10 de Junho de 1888. Em 1912 a Ordem B'nai B'rith tinha já 25 mil membros registados. Em 1913 o “Federal Reserve Act” atribuiu a um consórcio de bancos de capitais maioritariamente judeus o exclusivo da impressão da moeda fiduciária nos Estados Unidos. A origem judaico-maçónica do sistema financeiro globalista está consignada na Pirâmide encimada por um Olho-que-tudo-Vê, o simbolo inscrito nas notas de Dólar e por baixo a sigla: "Em Deus Confiamos" (In God We Trust). Na actualidade o B'nai B'rith é constituído por mais de meio milhão de membros.

notas
(1) Jorge Sampaio, em entrevista ao DN alerta que "Portugal está em Apuros" e rejeita a ideia que a solução esteja em actos eleitorais (Março de 2011)
(2) A ideia que existe "um povo eleito por Deus" faz parte do pensamento esotérico de Pessoa, o qual como reconhecido maçon, por sua vez, devia na época obediência à ordem do maçon de mais elevado grau Aleister Crowley (1875-1947)
(3) O misticismo, pensamento mágico e astrológico de Pessoa no sentido de adesão aos princípios puros dos Templários e Rosa-Cruzes fundadores da "Ordem dos Espíritos Santos" é mais recentemente desmontado histórico-cientificamente peça por peça na obra de Schlomo Sand "The Invention of the Jewish People"
(4) Citado por Yvette Centeno no inédito "Fernando Pessoa - Os Trezentos e Outros Ensaios", Edit. Presença
(5) A História de Uma Arca, B'nai B'rith; the Story of a Covenant”, Edward E. Grusd, 1966
(6) a B`nai B`rith na Wikipedia
(7) o Sinédrio, a Mística autoridade de Israel na Terra Prometida, passou na Diáspora na terminologia talmúdica a designar-se por Kahal, cumprindo a promessa feita por Deus a Abraão: assim passam, de acordo com a profecia, os “Filhos da Aliança” a possuir e a governar todas as nações da Terra perseguindo o objectivo do Grande Kahal (a Grande Comunidade) no aspecto mais alargado da República universal
(8) ver Christopher Bollyn: "The Jewish Secret Society that Dominates America"
(9) (depois da "eleição" de Obama) "Under the new regime, it is at last possible to be a real Jew" (B'nai B'rith Magazine, 2009)
(10) Para considerações mais detalhadas ver a "História da Maçonaria"
.

3 comentários:

Fada do bosque disse...

Veja esta xatoo:

Porque Israel tem pressa: qual carta, quais problemas? O Irão tem que ser atacado, ponto final. Outras opções não há. Por isso o dono e editor do Atlanta Jewish Times, Andrew Adler, sugere ao primeiro ministro de Tel Avive de considerar três possibilidades:

um ataque preventivo contra Hamas e Hezbollah
um ataque contra as centrais nucleares do Irão
assassinar Barack Obama.

Vale a pena ler a terceira, a mais divertida:

Dar luz verde aos agentes do Mossad com base nos Estados Unidos para remover um presidente considerado hostil contra israel, de modo a permitir que o actual vice-presidente possa tomar o lugar dele e ordenar estrategicamente que a política dos EUA inclua a ajuda ao estado de israel na destruição dos seus inimigos.

Sim, podem ler a terceira de forma correcta. Ordenar uma acção contra um presidente de modo a manter a existência de israel. Reflictam. Não acham que uma ideia como esta foi debatida nos quartos secretos de israel?

Sucessivamente Adler disse lamentar o acontecido, acrescentando que não era intenção dele promover o homicídio do simpático Obama.

Mas fica um aviso: com amigos como estes, Obama não precisa de inimigos.

http://www.haaretz.com/news/international/uproar-after-jewish-american-newspaper-publisher-suggests-israel-assassinate-barack-obama-1.408429

Anónimo disse...

Imbecil delirante. E há idiotas esquerdistas que linkam para este pântano!

Agostinho Magalhães disse...

A imbecilidade é sempre anónima...