A apropriação criminosa dos bens públicos não conhece quaisquer fronteiras impostas pela legalidade. A prática continuada de fraudes e imposturas pelas "autoridades constituidas" só pode ser levada a cabo com o apadrinhamento e a conivência de uma classe que nunca é posta em causa: a corporação de Juízes, parte interessada, como qualquer outra, no seu quinhão nos negócios. Só pode.
Porque, para a "Justiça" de classe vigente, nunca há culpados. Tem sido assim no caso da venda de imóveis dos CTT em Coimbra, no caso de gestão fraudulenta no BCP, no Taguspark, no caso das comissões pagas pelo BES ao CDS na aquisição dos submarinos, a Cova da Beira, no Parque Mayer (um embróglio em "tribunal" desde 2008), na Gebalis, Amec, Epul, nas inúmeras rapinas de Isaltino Morais em Oeiras, no caso das contrapartidas concedidas ao filho de Isaltino na demolição do bairro do Aleixo no Porto, nas fugas ao Fisco a área dos clubes de futebol, no famigerado caso do BPN cujos prejuizos foram nacionalizados com base na presunção de um risco sistémico inexistente, no caso da Maçonaria que controla os deputados e os serviços de Informação dos Estado aos quais, a posteriori do escândalo, foram atribuidos mais 1,8 milhões de euros etc. etc. A maior parte destes casos, os conhecidos e apesar de alguns, poucos, terem processos instruidos, não têm sequer "julgamento" marcado. E se lá chegarem, "mesmo com provas evidentes, os tribunais não conseguem apanhar os poderosos"
Só como exemplo, o engenheiro Paulo Morais, que trabalhou na área do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, sendo literalmente expulso da função quando denunciou alguns casos corriqueiros mas gritantes de corrupção, divulgou recentemente um dos casos de rapina ocorrido na Câmara de Gondomar: "... Com o patrocínio de Valentim Loureiro, um terreno agrícola é adquirido por um milhão de euros. A classificação do solo é alterada e em seis dias o terreno é vendido pelos protegidos de Valentim Loureiro por cerca de quatro milhões. Esta operação de tráfico, caucionada pela Câmara, gerou um lucro de 300 por cento. Mas as vigarices não ficam por aqui. O terreno é adquirido a um preço exorbitante por uma Empresa Pública, a STCP, cujo presidente dependia organicamente de Valentim Loureiro. Na posse do terreno, a STCP deixou-o ao abandono. Até hoje" - Qual foi então o móbil da operação? surripiar ao erário público os 3 milhões de euros... É assim que funciona...(ler o artigo aqui)
3 comentários:
só pq o paulo morais diz o que diz, não quer dizer que seja verdade. e, pelos vistos, o texto em apreço tem erros graves.
Não faz mal,xatoo.Nacionalize-se e vão pedir ao Totta.
Pró anónimo,um aparatchik do bando do PSD,um jagunço:vá-se foder!jÁ NÃO há pachorra para estes criminosos,terroristas sociais.
de facto, é mesmo táctica de jagunço: o cobardolas das 7:47 diz que "tem erros graves" mas não diz quais são
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