diz Francisco Louçã no seu novo livro a "DividaDura", na introdução, página 12:
"afirmamos também que se deve separar o trigo do joio e que há uma dívida legítima que deve ser defendida: a dívida aos contribuintes, aos depositantes, a quem aplicou as suas poupanças emprestando-as ao Estado sob a forma de certificados do Tesouro ou de Aforro, ou ainda aos Fundos da Segurança Social, que garantem as Pensões futuras de quem para elas tem descontado. Essa dívida deve ser paga"
o dinheiro que um depositante confia a um banco não é dívida; é um valor que lhe pertence por direito legal. As poupanças de particulares investidas em certificados de dívida emitida pelo Estado têm vindo a ser preteridas há mais de uma década, através do pagamento de juros cada vez mais baixos, em favor de investimentos de grupos privados privilegiados que cobram juros e rendas cada vez mais altos; por fim, os Fundos da Segurança Social têm vindo a ser, desde Ferreira Leite e Bagão Félix (2002), investidos no jogo da Bolsa com perdas assinaláveis. Então como fazemos? pagamos tudo? ou devemos exigir a suspensão imediata do pagamento e uma auditoria à natureza da Dívida e pelo caminho metemos umas centenas de corruptos na pildra?
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