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segunda-feira, junho 11, 2012

esta é a história de um grande conluio... entre politicos, bancos e privados

Análise à auditoria do Tribunal de Contas sobre as Parcerias Públicas Privadas (1). Alguém vai responder criminalmente?



(1) O ar cândido com que o populismo mediático deste funcionário do partido de Balsemão contra o outro partido do Bloco Central, pretende induzir a opinião que tudo o que de mal e corrupto existe nas PPP se ficou a dever ao malfadado Sócrates. A verdade tem uma amplitude bastante mais lata. De facto a ideia de colmatar a impossibilidade de investimento público para fazer funcionar a economia recorrendo a investidores privados nasceu nos conservadores. Toda a rede de auto-estradas, linhas ferroviárias e parcerias na rede hospitalar foram nascendo desde o principio da década de 1990, em Portugal com os governos de Cavaco Silva, que importou a ideia da "private finance iniciative" do Reino Unido. Da solução para a suposta ineficiência do Estado, as PPP passaram rapidamente a agentes provocadores da sua própria crise, restringindo o campo de decisão politica (os projectos, definições técnicas, condições juridicas contratuais e financiamentos bancários são normalmente decididos pelos próprios investidores) e onerando extraordinariamente os custos em prejuizo do interesse público. O Estado assumiu este jogo porque cada projecto concessionado fica obrigado no curto prazo a depositar uma caução monetária como garantia da sua execução. Os governos usam esse dinheiro para se financiarem; mas, no longo prazo, quando o Estado tem de começar a devolver as rendas aos investidores, as PPP colocam o Estado na dependência crescente dos parceiros privados, ficando impedido para reavaliar os riscos para o sector público, que sai sempre a perder, uma vez que os contratantes privados das PPP já foram antes governantes ou gente próxima deles nomeados pelos partidos nos governos. É desse conluio que nasce a corrupção em vez do pretenso aumento de eficiência, daí resultando um maior endividamento para o sector público a par com uma degradação dos serviços prestados.
 .

5 comentários:

Karocha disse...

Pois xatoo

Ele ainda há jornalistas que não se vergam, mas já são poucos!!!

Anónimo disse...

Pelo amor dos Deuses... haverá a possibilidade de remover a xataa da passarola azul!!!
Bolas, bolas, tenho que copiar o texto para o word para conseguir lê-lo, Tá???

Karocha disse...

Anónimo

O passaroco azul é uma delicia :-)

José Gonçalves Cravinho disse...

No Passado já muito distante,era o Clero,a Nobreza e o Povo,isto é,a Teocracia,a Aristocracia e o Povo que era cavalgado pelas duas Fôrças dominantes.Presentemente,há ainda o Clero se bem que com menos
Poder,há a Nobreza que agora é a Plutocracia Banqueira e Mercadora e há o Povo que na sua maioria,
continua a ser besta de carga.
É claro que de entre o Povo há sempre espertalhões que por portas e travessas e negócios obscuros, conseguem subir na escala social e até atingir o cume da Pirâmide e tornarem-se membros da Burguesia reaccionária inimiga de morte do Povo donde são oriundos.E êstes são piores do que os Aristocratas.
E o maior paradoxo,é que é de entre o Povo que os Governantes vão recrutar os seus cães de guarda para sua protecção e para espancar o Povo.Lá diz o velho Ditado-«se queres conhecer o vilão põe-lhe uma vara na mão».Ou «se queres a tua vinha bem guardada, entrega sua guarda a um ladrão».

Anónimo disse...

Bolas... lá está ela outra vez!!!
De olhar fixo muito negro, meigo e dócil, pelagem azul, bico amarelo...

xô, xô...

NÃÃÃÃOOOOO... continua a olhar fixamente para mim...

amanhã, amanhã, vou marcar uma consulta de psiquiatria,

...já, já a vejo no meio dos meus lençóis...