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domingo, junho 17, 2012

um mundo novo nós opomos ao mundo parasitário...

o Capital nada mais é que Trabalho morto acumulado (fora do jogo da Natureza) cuja actividade vampiresca se perpetua sugando mais Trabalho vivo ( e mais recursos da Natureza) e quanto mais o Capital sobrevive e se expande, mais Trabalho e Natureza ele suga. (Marx)



A expansão da Produção em larga escala há muito que despertou a consciência comunista; e o sucesso na compreensão do que é o Capital está indelevelmente ligado ao sucesso da causa que acabará com a acumulação de Capital pelo Capital no modo capitalista. Para tal é imprescindivel uma alteração radical nos seres humanos, numa mesma larga escala se necessário – uma transformação que unicamente poderá ter lugar na prática de um movimento – a revolução. A revolução é necessária, para além disso, não apenas porque a classe dominante não estará disposta a ser derrubada tendo em vista o bem comum da humanidade(1) nem permitirá que a mudança seja feita de qualquer outra maneira (2), mas também porque essa classe não poderá derrubar uma revolução bem sucedida, que se livre de todo o lodo acumulado através dos tempos, e apareça com potencial transformador de uma maioria social que integre todas as aspirações para uma nova sociedade.

(1) Lenine glosou o tema: “os capitalistas são tão capazes de auto-sacrificio como um homem de se levantar puxando os próprios atacadores
(2) “Os únicos antagonismos sociais que actualmente serão capazes de gerar uma vontade para a oposição ao capitalismo são a ameaça de catástrofe ecológica, a propriedade intelectual, o controlo bio-genético e – o ponto capital – os novos sistemas globais de apartheid, o agravamento da condição miserável dos pobres (mesmo aqueles que trabalham), muros de separação, controlo da imigração, etc. De forma alargada estes pontos são os de fundamental tensão na sociedade”. (Slajov Zizek, in “Leninelogia”)
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