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sexta-feira, março 15, 2013

assacar por mais um ano uma Divida ao Povo que não a contraiu, é uma Cachorrice!

Passe a complexidade que os vigaristas com assento com à sombra do Estado querem fazer passar, a Crise do capitalismo é relativamente simples de explicar: quando os decisores usam o sistema monetário para emitir dinheiro que não corresponde a Valor como Trabalho acumulado (e fazem-no há mais de 30 anos, em beneficio de uma infima classe possidente), fugindo para a frente resolvem um problema a curto prazo: o da queda tendencial da taxa de Lucro. Porém a médio e longo prazo o capital emitido que não tem suporte material só tem necessariamente um caminho: o da sua destruição, reeestruturando novamente a economia depois de destruida a partir de niveis muito baixos e mais próximos da realidade material. Neste processo de falência derretem-se milhões em vidas precárias e dinheiro que afinal não havia. É neste fundo que o Portugal dos cavacos e gaspares está quase a bater (embora não esteja apurado ainda quanto nem quando em termos de valores tóxicos disseminados pela economia). Mas quando os responsáveis e respectivos cúmplices nos Media nos mentem dizendo que não há alternativa, do ponto de vista politico dos trabalhadores há outro caminho: a recusa em pagar uma dívida privada transferida ilicitamente para dívida pública, a qual deve ser paga por quem a contraiu - decisores politicos que são conhecidos, banqueiros e empresários - cujos bens devem ser de imediato arrestados - e se esses bens mal adquiridos tiverem entretanto sido delapidados, que os responsáveis paguem por penhoras ou respondam por burlas agravadas à sociedade perante a Justiça. Eis o que diria firmemente no Parlamento burguês um deputado comunista do MRPP, na mesma linha da deputada Teresa Jordá i Roura da Catalunya (ERC), quando invoca a necessidade imediata da suspensão do pagamento da Dívida e respectivos Juros usurários, apelando a uma urgente Auditoria da Dívida Pública:

"Las deudas de los que conservan cuentas en Suiza las debería pagar quien las haya contraído."

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1 comentário:

menvp disse...

Manifestações em todo o país (eventualmente uma greve geral)
-> São necessárias manifestações em todo o país (eventualmente uma greve geral)... tendo em vista alterações à Constituição... que permitam uma Mudança de Paradigma Democrático:
- RETIRAR PODERES AOS POLÍTICOS... e... um sistema menos permeável a lobbys.
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-> As manifestações em causa... não terão nada a haver com as manifestações à CGTP... por motivos óbvios:
- as manifestações à CGTP visam o perpetuar/eternizar da parolização do contribuinte: queda de governos semestre sim, semestre sim,... leia-se, 'mudar as moscas'... ficando o sistema inalterável (vira o disco e toca o mesmo): um sistema aonde os lobbys manobram sempre a seu belo prazer... e... aonde, ao passarem a «ex-», os governantes terão belos 'tachos' à sua espera.
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Anexo:
Não é muito difícil de perceber que é um imperativo... RETIRAR PODERES AOS POLÍTICOS (e um sistema menos permeável a lobbys):
1- Auto-estradas 'olha lá vem um', nacionalização de negócios "madoffianos" (ex: BPN), etc… anda por aí muito pessoal a querer mandar naquilo que não é seu - o dinheiro dos contribuintes - consequentemente, como é óbvio, o Contribuinte tem de defender-se: "O Direito ao Veto de quem paga" [blog 'fim-da-cidadania-infantil'].
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2- Político armado em 'milagreiro económico', é político que quer carta branca para pedir empréstimos...
-> Contrair dívida (para isto, ou para aquilo) pode conduzir a uma ESPIRAL RECESSIVA: o aumento de impostos para pagar a Dívida Pública... provoca uma diminuição do consumo... o que provoca um abrandamento do crescimento económico... o que, por sua vez, conduz a uma diminuição da receita fiscal!
Por outras palavras: pedir dinheiro emprestado é um assunto demasiado sério para ser deixado aos políticos!!!
-> Será necessário uma campanha para motivar os contribuintes a participar... leia-se, votar em políticos, sim, mas... não lhes passar um 'cheque em branco'!... Leia-se, para além do "O Direito ao Veto de quem paga", é urgente uma nova alínea na Constituição: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
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3- A participação do Banco Público, CGD, nas negociações de Cartelização da Banca.... vem reforçar aquilo que já se sabia: existe por aí muito político cujo 'trabalhinho' é abrir oportunidades para a superclasse (alta finança - capital global):
- caos nas finanças públicas;
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
Resumindo: os políticos não podem continuar a ter o poder de nomear directamente os gestores das empresas estratégicas (ex: água, e outras a definir)... leia-se, deve existir um CONCURSO PÚBLICO de gestores... e... embora seja o governo a escolher a equipa gestora vencedora do concurso público... todavia, deve existir a obrigatoriedade de partilhar informação... no sentido de que o contribuinte possa acompanhar o andamento do concurso público.