Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, maio 22, 2005
Energia – O fim da Era do Petróleo
Reúniu-se em Lisboa (dias 19 e 20), na Gulbenkian, o fórum da Associação para o Pico do Petróleo – ASPO (na sigla inglesa). O próximo “choque petrolífero” (controlado e de certo modo provocado pela declaração de guerra dos Estados Unidos a todos os paises "inimigos" com reservas, cuja conveniência é que o preço do barril de crude ascenda aos 70/80 dólares) – (veja-se os antecedentes AQUI), exige rapidez na resolução dos problemas associados às consequências da mudança de paradigma energético para toda a Humanidade que está excluída da tomada de decisões, nesta, como em quase todas as outras áreas.
Manuel Collares-Pereira (IST/INETI) investigador português e um dos organizadores da Conferência ASPO, onde intervêm especialistas desde os EUA à China, da Petrobrás (Brasil) Iukos (Rússia) Statoil (Noruega) até à Partex (Portugal), apresenta um exemplo demonstrativo de como a Economia é subvertida pelo emprego maciço e indiscriminado dos combustíveis fósseis que não leva em conta os custos Ambientais causados pela devastadora Globalização (selvagem):
“Imagine uma alface importada dos EUA,à venda no supermercado por um euro.Na verdade, devia custar 128 vezes mais!”. Este exemplo converte, em termos puramente teóricos, a alface em energia (uma alface=uma caloria) e converte tambem o combustível utilizado em calorias.Assim o combustível necessário ao transporte da alface de uma caloria equivaleu a 127 calorias, mas este custo energético e com impacto ambiental, que é real, não se repercute no preço.(do “Publico” 19Maio/Economia)
- «Qualquer faísca geo-política pode empurrar o preço do petróleo para os três dígitos», diz o especialista iraniano Ali Bakhtiari.
Curiosamente Bakhtiari foi impedido de entrar em Lisboa, ao recusarem-lhe o visto de entrada. O Pânico não serve os interesses do "Boss" e as autoridades portugueses mordem as canelas a quem se atreva a ameaçar o Dono
- A China emprega ainda maciçamente o Carvão, o que, com a subida exponencial do Consumo para sustentar o crescimento económico (9,6%), já está a provocar a queda de chuvas ácidas em mais de 1/3 do seu território.
(Fonte: Pan Yue do Ministério do Ambiente: “o milagre chinês acabará em breve”)- veja porquê AQUI
- Energias Renováveis:
“O Mundo mais perto de usar o Carvão para fabricar gasolina e gasóleo com tecnologias mais limpas” Agência Internacional de Energia (AIE)
-Innovation Iniciatives Toward Zero Emissions Technologies
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