coincidindo com os 200 anos da Revolução Francesa,,,
em 1989 caiu o muro de Berlim e ruiu o capitalismo de Estado.
em 2001 cairam as 2 Torres, o simbolo do Capitalismo Liberal,,,
55% dos franceses disseram NÃO à Europa neoliberal.
45% a "direita" com lugar no Parlamento disseram SIM
30% de Abstenções manifestaram a indiferença existente por um Sistema sem nada para oferecer. O efeito dominó, contaminará de seguida a Holanda já no próximo dia 1.
Este “NÃO” não permite instrumentalizar estes resultados, remetendo soluções para a resolução de “problemas internos” da França (a derimir entre UTM e PS). O somatório dos diversos pequenos “nãos” são votos de Protesto contra as politicas gerais (neoliberais) que têem estado a ser seguidas na construção europeia.
O “não” da Frente Nacional de J.M. LePen é xenófobo contra a invasão de trabalhadores estrangeiros, mas abrange tambem outras franjas que rejeitam ainda mais que esta invasão fosse feita não cumprindo a legislação francesa, sendo ainda um “Não” à entrada da Turquia na U.E., uma coincidência de vontades que abrange todo o sistema parlamentar “burguês”(responsável pelo Tratado de Nice) e “partiu” até 50% do eleitorado do Partido dito “socialista”. (É a derrota dos apoiantes Zapatero,Schroeder,Mário Soares,Raffarin,etc).
A resposta à falta de democraticidade desta União de cúpulas de Estados (nacionais, desacreditados e obsoletos) feita em redor de razões de Mercado e de interesses financeiros dos grandes grupos económicos,,,
é a construção de uma Europa das Regiões Autónomas, uma Europa dos Povos governados por senadores mandatados por Sistemas Participativos democráticos de Base!
Uma Europa que seja uma União livre de Trabalhadores contra a União de Mafiosos em vigor.O novo sistema mundial, que está por vir, deve ser construido em bases mais igualitárias.É tarefa nossa!
Consequências do “não” francês em Portugal
Ao mesmo tempo que o sismo do “não” em França interrompia as emissões por todo o mundo, em Portugal o panorama era confrangedor e estupidificante, com a Informação limitada ao canal Euronews apenas disponivel por cabo pago (ao qual nem nos vale a “paixão” portuguesa pela Europa, pois o canal nem sequer é dobrado em português, ao contrário de qualquer canal de filmes de hollywood).Foi assim possivel ouvir o ministro Freitas do Amaral remeter a questão para a contestação a Chirac, a comentadeira Teresa de Sousa afirmar que a “directiva Bolkestein” era “banalíssima”,,, e um porta voz de Durão Barroso responder em nome de Bruxelas com um indisfarçável cinismo americano a um jornalista, que “não somos médicos para receitar curas”.
Feitas as contas a este trabalho sistemático com que continuadamente nos ALDRABAM, os problemas do petit Portugal que vive do mito dos Fundos e da subsidiodependência, em face da gravosa situação actual derivada da Corrupção generalizada, podem ter um desenvolvimento significativo de atendermos à sugestão de António Barreto (“o Dilema” - jornal Publico 29/Maio), que transcrevo e subscrevo:
“Venha a Europa! Chama-se a União! Solicite-se às agências de fiscalização do défice um exame das contas portuguesas. Abra-se um inquérito à delapidação dos dinheiros públicos, à falta de rigor e à demagogia. Instaure-se imediatamente um processo contra o Estado português por abuso e desperdicio de recursos publicos. Faça-se com que os tribunais e o Banco Central Europeu executem prontamente o conjunto de sanções previstas, a começar pelas multas e a acabar na suspensão de fundos de coesão. Peça-se à União que lance um embargo sobre fundos em curso de utilização, suspendendo novos pagamentos até que se vejam sinais inequivocos de que Portugal está a entrar no bom caminho. Moste-se às agências de rating toda a verdade, a fim de que Portugal pague mais caro pelas suas loucuras. Os portugueses só mudarão de costumes se forem postos perante o inevitável e a necessidade. E os politicos só aprenderão se forem castigados, se lhes retirarem os recursos para a sua demagogia e se passarem pela vergonha pública".
,,,ora venha de lá, rápido,essa queixinha - AQUI
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