1) A moderna emigração do capitalismo clássico da Europa para a América desenvolveu-se no principio pela expansão dos ideiais universalistas dos trabalhadores, cuja americanização se viria a traduzir afinal, nahttp://www.blogger.com/img/gl.link.gif
insert link canibalização da filosofia Marxista: - “os Operários não têm pátria” (e os patrões muito menos,,,) foi efectivamente um bom slogan para presidir à globalização.
2) O processo de industrialização tecnológica, o extremar do Sistema de Trocas Desiguais implantado à escala global e a transmutação da Burguesia Industrial clássica (cujo suporte era o Estado) numa Élite Transnacional Financeira sem pátria, conduziu à perda de influência dos Estados-Nação e à sua transformação em meros aparelhos de gestão do Império.
A emergência de um Poder Capitalista Único Mundial de cariz ditatorial, cria no entanto, uma multidiversidade de resistências de raiz Regional.
3) São estas as duas classes fundamentais hoje existentes : – os herdeiros das antigas “burguesias nacionais” – a Élite Transnacional que prospera ao redor dos negócios globais: a Banca e a Alta Finança, as Telecomunicações, o Petróleo e a Energia, até à especulação Imobiliária, à Guerra/Armamento/”Segurança”,etc, que não sendo mais de 5% da população do planeta (os super-Homens de Freud) tentam e conseguem aliciar os gestores e quadros qualificados convidados a constituir a Rede de Dominação global por um lado – e por outro, toda uma multitude de Excluidos, que subsistem confinados às legislações repressivas dos Estados.
É pela conquista destas Classes Médias que se joga hoje a luta Politica de Classes.
4) Nesta perspectiva a conquista (revolucionária ou não) do aparelho de Estado, na medida em que este é refem da Rede de Exploração (vidé Lula e o Brasil vs Fmi/Banco Mundial) deixou de ter qualquer utilidade prática para a emancipação dos trabalhadores assalariados. A cada vez mais evidente existência de Estados Inviáveis (Párias, no dizer de Chomsky, onde se congrega hoje o equivalente ao antigo lumpen-proletariado a uma escala mundial), apenas reforça esta tese. Por outro lado, as mesquinhas “guerreias” por posições e lugares nas administrações públicas por parte dos Partidos (ortodoxos ou não) de “esquerda” ou apenas dos que se reclamam da uma inviável social-democracia, servem competentemente à alienação das multidões, não raro sendo bem remunerados pela sua participação nos “espectáculos” com que distraem a plebe politicamente indiferenciada.
5) Por tudo isto, um sentido de retorno aos ideais comunitários primitivos, ecoa hoje pelos diversos Movimentos (das Regiões) anti-capitalistas globais (FSM) - a verdadeira cultura vem da Diversidade.
“O livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos”
Marx, in "Manifesto do Partido Comunista” (1848)
Critica:
As limitações do marxismo para o entendimento do toyotismo - por Lauro Augusto M. C. Junior, no Indymedia - AQUI
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