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quarta-feira, novembro 16, 2005

O fim da sociedade de bem-estar alemã e a crise da União Europeia

a receita barroso "His Master Voice": 16% IVA...19% IVA + privatizações de serviços públicos = receitas extraordinárias - (menos) assistência social = Estado neoliberal
ou de como proceder à portugalização da Alemanha.
Merkel (CDU) e Müntefering (SPD)

Robert Kurz:
"Durante muito tempo pareciam bem definidas as fronteiras mundiais entre a miséria em massa e o relativo bem-estar em massa. A linha de demarcação separava essencialmente o Norte do Sul do planeta. Essa constelação no entanto foi apenas um produto da história posterior à Segunda Guerra Mundial. Nos centros capitalistas, a mobilização das indústrias fordistas desencadeou um impulso sem precedentes de trabalho em massa e acumulação de capital, ligados à ascensão dos sindicatos e da social-democracia. A "automobilização" da sociedade ia de par com a construção crescente de uma rede de segurança social (o Estado do bem-estar), especialmente profunda na Alemanha Ocidental e em parte na França. Até mesmo no espaço anglo-saxónico de tradicional liberalismo económico os governos trabalhistas no Reino Unido e a "grande sociedade" do presidente Lyndon Johnson nos USA, na tradição do "New Deal", criavam novas estruturas sociais. O sociólogo alemão Ulrich Beck descreveu a ascensão social na era fordista do pós-guerra como "efeito elevador": apesar da continuação das diferenciações sociais, a sociedade como um todo era elevada a um patamar superior".
Continue a ler aqui: "A Descer no Elevador da História"

Keynes,Ricardo e as Finanças alemães: www.dw-world.de

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