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Quando no passado dia 10/12 assinalámos aqui, na foto com Vladimir Putin, a posse do anterior chanceler alemão Shroeder como CEO executivo do nóvel gasoduto (NGEP) do monopólio russo da Gazprom a construir para abastecer a Europa através do Mar do Norte – quisemos enfatizar a natural aproximação do Eixo França-Alemanha com a Russia – uma macroestrutura politico-económica num novo alinhamento que se sobrepõe às eventuais cores ideológicas dos governos naturalmente transitórios.
A seguir, serão as clivagens, dentro da União Europeia, pelos paises dirigidos por governos de politicas pró-americanas,,,
Esta parece ser, ao ter um antigo chanceler tão bem colocado, uma jogada brilhante da Alemanha. Poder-lhe-á garantir a Energia no futuro perante hipotéticas interrupções causadas por guerras ou conflitos políticos ao mesmo tempo que desempenhará o papel de distribuidor previlegiado para toda a restante Europa. Ajudará ao ressurgimento da Rússia do mesmo modo que precipitará o declínio do Império americano. Isso é bom para a Europa. Cumprir-se-á a previsão de Emmanuel Todd de que a América passará a ser apenas mais uma potência entre outras de igual gabarito a nível mundial.
É natural que o "povo revolucionário laranja”da Ucrânia se venha a arrepender de ter apostado no cavalo errado, ao acolher as bases militares yankees. Já vinham sendo avisados desde 2002 e este episódio terá influência imediata nas próximas eleições de Março. Realmente tudo parece ir decidir-se em torno das grandes reservas do Cáucaso. Foi isso que a Rússia, cujas exportações de petróleo e gaz representam mais de 60% do PIB, quiz agora avisar no primeiro dia da sua histórica entrada para o grupo do G8.
desenvolvimento posterior:
* Ministro britânico culpa a Russia
* a "Ucrânia queria as duas coisas"- ser pró-americana e ter preços subsidiados,,, quem é que eles farão lembrar?
* Resumo de artigos sobre o Gaz do "Império do Mal" no Reseau Voltaire
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