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sexta-feira, janeiro 27, 2006

Os primeiros efeitos sensiveis da (re) tomada de poder pela troupe do Sr. Silva fizeram-se sentir de imediato no espaço televisivo nacional, notando-se p/e pela longa entrevista de Ricardo Salgado SuperStar em serviço de lavagem de imagem do Grupo Financeiro BES.
Se dúvidas houvesse sobre se foi a Alta Finança que pagou a campanha,,,

No panorama actual, depois da facção neoliberal mais à direita do PS ter gripado, Clara Pinto Correia fez muito bem em ter optado por escrever num tablóide, no caso o 24Horas – sendo útil na tarefa de fazer chegar mensagens simples a gente simples. Ora veja-se como em duas penadas CPC desmonta a actuação estratégica do PS de Sócrates no caso do deliberado favorecimento na chegada do Cavaco a Belém:
Se este governo quisesse mesmo apoiar Mário Soares, acham mesmo que tomaria assim medidas tão impopulares para o partido que ele representa, quando o que se faz na quinta pode perfeitamente fazer-se na segunda-feira seguinte?” (referia-se ao aumento dos combustiveis).Clique na imagem para ampliar e ler mais.


Passada esta primeira razão da articulista, que deu a cara na campanha de Manuel Alegre, a não eleição de Soares é uma coisa boa, tendo em consideração a crise de representação dos partidos. Enquanto persistir este modelo de redistribuição e distorções graves na Sociedade, o cavaquismo ganhará sempre, mesmo que perca nas assembleias de voto. Ao invés da democracia fundada na indiferença, para a emergência de amplos movimentos de cidadania é bom que o inimigo esteja bem visivel e identificado. Com Cavaco na presidência da República, o ZéPovinho mais tarde ou mais cedo ajustará contas com o pai do monstro.


Na ausência de declaração pública da maioria silenciosa sobre quem pagou a campanha de Cavaco Silva que custou mais de 30 milhões de euros, questão para a qual ainda vamos tendo o direito de pergunta, mas não de resposta, constate-se ao menos, para memória futura, quem foram os seus apoiantes, de nomes aliás bem sonantes. Para um dia mais tarde se verificar quais foram as benesses recolhidas por estas personagens, a saber - na área da Economia, Politica e da Banca:
Ramalho Eanes, Fernando Ulrich, Francisco Van Zeller, Proença de Carvalho, Américo Amorim, António Borges, Ricardo Salgado, Horta Osório, José de Mello, Gonçalves Pereira, António Carrapatoso, Faria de Oliveira, Paulo Teixeira Pinto, José Roquette, Braga de Macedo (Grupo Bilderberger), Martins da Cruz.
Tropa de Choque:
Francisco Pinto Balsemão (contribuiu em géneros com a capa do Expresso), Agustina Bessa Luis, Francisco José Viegas (já nomeado para a casa Fernando Pessoa), Eunice Muñoz, Fernando Gil, Carlos Queiroz, Lobo Xavier, Tomé Pinto, Eusébio, José Manuel Júdice, Nuno Gama, Figueiredo Dias, Nicolau Breyner, Maria José Nogueira Pinto (CDS nº2 na Câmara de Lisboa), Jorge Salavisa, Filipe LaFéria, Carlos Avillez, Rui Rio, Nuno Gama, João Pedro Pais, Rui Veloso, Tiago Betencourt, Carlos Lopes, Rui de Carvalho, Filomena Gonçalves, etc, etc, (este blogue não é nenhum ninho de ratos, porra!)



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