Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, janeiro 18, 2006
Portugal é Lisboa e o resto é paisagem,,,
O blogue Olissipo vem publicando uma série notável de posts onde recorda a "História do Palácio de Belém". É curioso ver como a fisionomia e os usos da antigo palacete do Conde de Aveiras não mudam muito - seja em função das figuras aí hospedadas, seja em função dos alaridos exteriores desde os tempos em que os terrenos fronteiros ao palácio era campo de feirantes.
http://olissipo.weblog.com.pt/
Mais abaixo, e depois de passar pelo "Processo dos Távoras" e pela demolição da casa onde viveu Almeida Garret,,, (abro aqui um parentesis longo: a consideração que o actual proprietário o Ministro da Economia Manuel Pinho tem pelo património da cidade, deverá ser o mesmo que tem perante aquilo que os portugueses têm de maior riqueza - o seu próprio valor como pessoas e como comunidade cultural coesa - valores a ser deitados às malvas por cinzentos gestores assalariados dos poderes económicos - podemos descartar esta gente urgentemente, se faz favor?!)
,,,o Olissipo centra-se na questão que essencial e verdadeiramente interesssa aos beneficiários deste Regime - no post "Cataratas de Tachos" - a propósito da catadupa de lugares em distribuição na depauperada Câmara Municipal de Lisboa desde que o Presidente de seu nome revivalista Carmôna concluiu o acordo de governança com a representativivaça Zézinha do PP.
Tambem na estória de Lisboa as coisas não mudam muito - a tradição da Cidade é o triste Fado dos populares, galhardamente apostados nas valentes tarefas eleiçoeiras, auto-convencidos de terem comprado uma coisa e acabarem verificando com surpresa que afinal lhes venderam outra.
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