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pelo caminho, o frete - nada melhor para credibilizar a entidade emissora do Medo.
Alegre não abriu o bico nem tomou nenhuma posição frontal contra o processo de tomada de posse do seu partido para o ultraliberalismo pelo métodos americanos de eleição subterrânea, partido que já de si nunca tinha sido socialista, conquistado por gente nomeada com os mais sórdidos propósitos. Pior do que o horror com que Conrad jamais sonhou, estes personagens de opereta já vêm descendendo rio abaixo, percebendo até demais que o seu caminho é um rio transformado em esgoto, onde eles, dejectos flutuantes, personagens grotescas saídas de trevas de merda por ruptura nos depósitos do Império, estes senhores nem tampouco conseguem já ver que estão a começar a apodrecer em frente das câmaras de televisão.
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Os spartaquistas queriam que todo o homem com mais poder que outro pudesse ser revogável a qualquer momento. Seria bom. Porém, como a história demonstra, jamais podemos esperar que os que têm mais poder se decidam finalmente pela aplicação desta medida. Nunca acham ser este o momento certo. Eles crêem é que o povo é que deve ser revogável a cada instante, em massa!
Não sabemos realmente com rigor cientifico ao fim de quanto tempo de exercício um homem com mais poder que nós começa a fazer filha-da-putices, por isso a grande maioria tem colaborado docilmente na aposta em homens biodegradáveis. Cremos firmemente que a acção da natureza sobre os Políticos neoliberais, o efeito do sol e da chuva, a erosão pelo vento, a actividade bacteriana e a fermentação auxiliada pelo arremesso de uns valentes tomates podres, os façam inchar, até rebentar.
"O Massacre dos Inocentes" por Peter Paul Rubens, 1611
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