a Constituição da Catalunha data de 1704
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O estádio de concentração monopolista que o capitalismo atingiu na presente época é acompanhado da tentativa política de criação de um poder mundial único – a reacção natural é a contestação generalizada que resultará na pulverização de cada vez mais paises em regiões independentes. Na “Itália” desvastada pela subida ao poder da extrema direita, a mulher de Berlusconi não se inibe de advogar a separação entre a região norte industrializada que produziu a Liga de Bossi coligada com os neofascistas, do sul abaixo de Roma com caracteristicas de região do terceiro mundo. Segundo Veronica Lario disse ao La Stampa “a Itália nunca se prestou a ser um país único, e nunca amadureceu o suficiente para o ser. Já não há valor nenhum numa Itália unificada”
Na verdade, ricos e pobres estamos de acordo; não há vantagens no facto de a exploração social se esconder atrás dos “segredos de Estado” enriquecendo uma pequena minoria escudada na ignorância da maioria daquilo que realmente se passa – é essencial que se crie uma gestão local que permita o controlo de proximidade dos politicos, onde a eleição e a exoneração dos mandatos, a qualquer momento, depois que os assuntos a discussão sejam debatidos de forma transpararente em Assembleias abertas democráticamente à participação geral dos residentes. Nada haverá contra napolitanos ou espanhóis, que mandam, como decidirem, nos seus territórios. Como no belo folclore tradicional das zarzuelas castelhanas, urge retornar à luta de classes
de uns: a Mazurka das Sombrinhas emplumadas
e de outros: A Canção do Soldadito
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