Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Change? (VIII) a "nova" administração Obama
Mais sobre a conferência de imprensa de Obama (link); onde se diz que defender a paz é fazer a guerra. Fazê-la e pagá-la, foi esta a mensagem que Joe Biden trouxe à Europa.
P – Prometeu-nos transparência; quais os custos destas guerras?
R – (!) precisamos de garantir que não seremos atacados no nosso território. Esperamos por isso uma maior ajuda e coordenação com os nossos aliados (...)
[na prática isto representa incutir medo para consumo interno, continuar a sonegar dinheiro dos contribuintes europeus para pagar as guerras do Império, e a adesão da França à Nato, que sempre, desde os tempos de DeGaulle tinha negado a presença militar americana em território francês. Foi isso mesmo que Joe Biden veio transmitir à conferência de Munique]
(...) temos também de prevenir (impedir) a continuação da execução do programa de armamento nuclear do Irão (...)
[Esta frase, de puro spin de Obama dito o Abençoado (Baraka, em árabe), articula-se com acções paralelas similares de Israel que ao mesmo tempo que toda a gente percebe que a estória dos foguetes Qassam é ridícula e inverosimil, começou a acusar o Irão de estar a fornecer misseis C-802 ao Hamas em Gaza. Como assim?, se existe um cerrado bloqueio terrestre e marítimo ao território? onde existem carências de tudo, menos de mísseis?
[no bloqueio até Portugal colabora sem que o seu próprio povo se aperceba, embora se visse nas televisões uma pequena multidão choramingosa de esposas e filhos a despedir-se da fragata “Álvares Cabral’ partindo para “uma missão no Mediterrâneo no âmbito da Nato"]. O negócio da guerra como privilégio das Altas Patentes das Forças Armadas portuguesas “contra o terrorismo” tem raízes fundas no salazarismo (quando se usava dizer que o colonialismo combatia “os Turras”); reciclados, os cães de guerra que em tempo de crise usufruem de generosíssimas remunerações e mordomias, sob a a capa da Nato colocaram-se (desde que haja quem pague) numa boa posição para ajudar o Estado ilegal de Israel a prosseguir as suas violações da lei.
Fidel Castro: "que nome tão estranho, Rahm Emanuel! de onde provém?" - "Todos os outros povos vão pagar os empregos americanos, o desperdício e os lucros das grandes multinacionais"; mas ainda assim "o presidente Obama não será capaz de salvar a América da crise do capitalismo"
(ler em CubaDebate)
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