soaristas e cavaquistas (ou seja, a seita maçónica versus a opus dei) concordam no essencial: “viria aí “um vento de esperança a soprar ao mundo com a vitoria de Barack Obama”. Não durou um mês, até que as pessoas percebessem que era mais do mesmo, ou pior!. Nesta luta simulada entre os dois séquitos vassalos do mesmo Rei, com as suas peripécias os actores fazem com que a audiência à farsa se esqueça do essencial: que o escolhido para ser entronizado no Poder visível terá de ser capaz de arrecadar financiamentos para os seus partidos – a Parte que oprimirá o todo, em determinado momento, tomando medidas decisivas, antes de estar gasta.
Sempre o mesmo jogo, ancestral, entre os milionários Medici e a famiglia Pitti, Montéquios e Capulettos, até aos clãs novaiorquinos da famiglia italiana Cuomo digladiando-se com o clã irlandês dos Kennedys; ambos condicionados pelo sistema de criação de moeda: Judas, que é mais macaco que eles todos juntos, contra milhões de cristos.
É sobre este pano de fundo tradicional que dona Maria Barroso Soares, presidente da gerontica Fundação Pró Dignitate (mais uma) vem a queixinhas como “para se ganharem eleições não vale tudo! É preciso respeitar os valores de uma sociedade humana, justa, livre e pacífica” Fogo neles!, “a indignação” manifesta-se, note-se bem, “pelas incríveis acusações a pessoas que, por virtude das suas funções, ainda mais difíceis em tempo de crise, deveriam por isso mesmo ser poupadas e até objecto da nossa solidariedade” Tudo isto a propósito do caso Freeport.
compadrio
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