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"Nos últimos doze meses, a economia norte americana destruiu 3,5 milhões de empregos, o maior corte desde 1939, durante a Grande Depressão. Cerca de metade desses cortes ocorreram somente nos últimos três meses. De acordo com o departamento de trabalho dos EUA, existem agora 11,6 milhões de trabalhadores sem emprego no país. Além disso, somam-se mais 7,8 milhões que estão subempregados ou que buscam um emprego de 8h, mas não o encontram. Se forem contados os subempregados e os marginalizados, a taxa de desemprego chega certamente a 14% da população, de acordo com o Wall Street Journal.
O sector que mais sofreu foi o industrial, com 207.000 postos de trabalho perdidos em Janeiro (após os 162.000 em Dezembro). Tal número representa o maior desde 1982, quando a produção industrial dos EUA foi deliberadamente diminuída pela "terapia de choque" do chefe da Reserva Federal, Paul Volcker (um carreirista da mesma escola neocon de Greespan) - o mesmo que agora é conselheiro económico do presidente Barack Obama. Existem actualmente apenas 12,6 milhões de trabalhadores fabris nos EUA, o menor número desde 1946"
(publicado no World Socialist)
Face ao aumento do desemprego (programado pelas deslocalizações) como efeito directo verificam-se fortes quedas nos "mercados financeiros". O sector continua a acumular prejuizos abissais, sem que exista um plano definido. ("apenas temos um plano para ter um plano", diz-se de Timothy Geithner). Um programa de intenções de continuar a comprar valores falidos de Bancos à medida que a derrocada se vai avolumando. (ler mais aqui)
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